77. Não pode ser ela

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Destin estava controlando cada movimento meu, perguntei quem era Nix, mesmo suspeitando que a mulher que me prometeu ajuda era ela, comecei a pesquisar quem era ela, mas não tinha nada.

Ainda estava enjoada e isso mês deixou em um estado de agitação, não quero me iludir, mas também não consigo esconder a alegria. O problema estava que como humana eu não iria conseguir sobreviver ao parto.

Isso me fez oscilar em diversos momentos, não sabia o que pensar e pior que não poderia contar para ninguém e isso estava me deixando aflita. Com ajuda de Destin acabei zerando todas as atividades com magia.

Não disse o motivo e ele também não perguntou, mas começou a ficar mais perto, já peguei ele tentando entrar na minha cabeça diversas vezes, principalmente quando estava dormindo.

— Deixa ela Destin — a voz de Lykos fez nós dois pular de susto e acabamos gargalhando com isso.

— Eu tenho certeza...

— Se for o que está pensando, vai fazer diferença agora? — era uma confissão de certa forma e ele parece entender, pois se aproxima segurando o meu ombro.

— Com ela não posso adiar, enrolar ou burlar nada. Tudo o que ela promete ela cumpre Roz, por isso não pode aceitar tudo sem ler as letras miúdas.

— Não me importo o que aconteça comigo desde que as pessoas que amo permaneçam vivas e bem — falo olhando para Lykos que acaba socando a porta, ele se arrependia de ter me prometido, mas agora ele não tem como voltar atrás.

— O que está acontecendo? O que os dois estão escondendo? — Destin recupera a porta com magia enquanto o seu olha intercala o nosso.

— Ela me fez prometer uma coisa que não queria cumprir.

— Roz o que você fez um alfa prometer? Ele nunca vai poder quebrar essa promessa.

— Isso é ótimo — arrumo a minha postura enquanto respiro fundo aliviada.

— Roz isso não é brincadeira — Destin tinha a voz velada me indicando que ele estava com medo da mina resposta.

— Não estava brincando, minha morte é certa que vai acontecer antes da de vocês, não posso te obrigar a nada Destin, mas a Lykos eu ficaria arrasada de saber que ele acabou com a sua vida apenas por que eu morri.

Ninguém falou mais nada, Destin entendeu o meu lado e acabou sorrindo tirando Lykos de perto. Já no final do dia Lykos me abraça cheirando o meu pescoço, não estava chateada ou brava com ele e fazendo carinho em seu cabelo consegui deixar isso claro.

Quando entro no quarto com ele atrás as nossas malas estavam prontas, ele todo tímido me disse que pensou em sair daqui para se divertir, assim fugimos um pouco deste clima que estava se instalando entre nós dois.

Lykos não quis me dizer qual seria o nosso destino, apenas que eu iria gostar. Como não conheço nada, qualquer lugar estava ótimo, não nego que sair com ele seria muito interessante.

O caminho todo ele fez questão de esconder o destino me deixando saber mesmo onde estamos apenas quando pousamos em Las Vegas. Ele não estava para brincadeiras quando disse que queria curtir um tempo comigo.

Não conseguia nem piscar olhando tudo ao redor, Lykos me deixou livre para escolher se queria andar ou se queria andar ou ir direto para o hotel, acabei escolhendo ir para o hotel, queria um banho e comer alguma coisa.

Ali no saguão do hotel acabo me afastando de Lykos que estava fazendo o nosso registro, enquanto minha curiosidade me levou a andar pelo local, não estava longe, pois conseguia ainda ver o sorriso de Lykos para mim.

Mas o meu sorriso sumiu completamente quando vejo aquela mulher entrar no hotel e ir em direção aos elevadores, ela estava acompanhada por mais três homens que a comiam com os olhos.

Fiquei parada completamente sem reação quando um dos homens acaba me olhando e depois chama a mulher que me olha sorrindo e até mesmo acena para mim fazendo os dois homens pararem e após conversar eles vêm na minha direção.

— Apenas respira — Lykos me abraça pelas costas e sem pensar duas vezes, me viro para ele e o beijo.

Lykos correspondeu o beijo na mesma hora, ele estava se controlando e os rosnados que ele tentou esconder no beijo deixou isso bem claro. Suas mãos me puxavam com possessividade contra o seu corpo.

— Lykos...

— Calma que eles já foram, vamos subir para o quarto e lá conversamos.

— Você ouviu o que eles ouviram? — ele confirma com a cabeça — Quero que me conte.

— Acho melhor não.

— Não foi um pedido, não quero acreditar.

— Exatamente por isso que não é uma boa...

— Não pode ser ela, não pode ser...

Lykos apenas me abraçou forte e assim fomos para os elevadores onde os mesmos subiram, minha respiração estava curta e acelerada, não consegui olhar mais nada ao redor.

E quando entramos no quarto minhas lágrimas começam a escorrer pelos meus olhos sem controle, Lykos apenas me abraçou e me acomodou no seu colo. Não precisei explicar nada afinal ele já sabia quem era ela e tinha até mesmo mais informações que eu tinha e sinceramente estava com medo do que eles conversaram e já estava repensando se queria mesmo escutar o que eles conversaram.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora