Passou um ano. Um longo ano.Nós tínhamos professores particulares pra poder terminar o último ano do colegial. Nós recebemos diplomas por isso. Nesse ano nos ensinaram a dirigir mas no aniversario da Tori eu não dei o carro. Esperei a gente sair de lá. O cara da mecânica disse que o Ryan falou pra ele que cada carro que eu arrumasse podia ficar com ele. Concertei uns quatros nesse meio tempo. Aprendemos muita coisa nesse tempo. Muita coisa em toda a extensão da palavra. Estávamos preparados pra qualquer coisa. Digo isso porque uma vez o Ryan chegou de surpresa com uns agentes mais velhos atrás de nós três e demos conta dos cinco. E estávamos sem armas. O Ryan deu um sorriso de "eu fiz direito" ao olhar pra Tori se defendendo.
Então hoje, o Ryan chamou nós três na sala dele. Chegamos lá tem três "distintivos" em cima da mesa. Ele sorriu pra gente.*Tori*
Depois de um ano sem falar com o Rafael nada alem de um oi nós fomos chamados os três na sala do Ryan pela primeira vez depois de quando chegamos aqui. Entramos na sala dele e tem três distintivos em cima da mesa. Ficamos em pé em sentido na frente dele.
- Eu estou realmente orgulhoso de vocês. Vocês realmente tem o dom. É como se vocês fossem nossas versões mais bonitas, mais novas e um porcento melhores. - Ele falou serio.
- Obrigada agente Ryan. - Dissemos juntos.
- Agora vocês são maior de idade, agentes altamente treinados da CIA, espertos e jovens. Tem a responsabilidade de morarem juntos sem nenhum adulto por perto. Confio em vocês. Como são novos os seus colegas de quarto vão com vocês até a casa. Vocês vão morar juntos. Estou confiando em vocês. - Ele falou e nos deu os distintivos. - Agente Rafael, queria pedir pra você cuidar das duas. Eu confio em você. - o Rafa deu um sorriso e assentiu. - Estão liberados. Podem ir pegar suas coisas e sair. Alguém tem uma surpresa pra vocês duas. - Ele disse e o Rafael deu risada. Saímos da sala dele e vieram nos dar parabéns. Fomos arrumar nossa mala. As roupas que trouxemos pra cá quando nos pegaram em Disney são as mesmas. Então em pouco tempo terminamos. O Rafael bateu na nossa porta e entrou.
- Vamos? - Ele perguntou. Ele pegou meu violão e saímos dali. Tinham quatro carros lá fora. - Essa belezinha é minha. - Ele jogou a mala dele em uma BMW conversível preta. - Essa é sua Bi. - Um Camaro, típico. Ele se aproximou de mim com uma chave sorrindo. -Feliz aniversário. Esse é o seu presente. - ele disse.
- Meu aniversário foi mês passado.
- Mas o que ia adiantar eu te dar um carro se não podíamos sair daqui. - Convincente. Tem mais uma BMW conversível só que branca e uma Lamborghini. Que não seja Lamborghini.
- Que não seja Lamborghini.
- A Lamborghini é meu bebe. Aquele é o seu. - Ele apontou pra BMW. Entramos nos nossos carros. Eu acelerei e aquele lindo barulho que deixa qualquer um com vontade de entrar no filme velozes e furiosos.
- Mas pra onde vamos? - Perguntei.
- GPS. - Rafa falou e uma telinha apareceu. Eu abri o porta luvas e tinha um óculos de sol ali. - Esse é um presentinho especial colocado somente pros conversíveis. Desculpa Bi. - Ele falou e eu dei risada. O Ryan veio pro meu lado.
- Cuidado por aí. O Scooter vai com vocês. Ele vai ficar por perto pra poder ajudar vocês. Eu te amo. - Ele falou e beijou minha testa. Juro que eu fiquei feliz mas congelei. Então Max, Justin e Sara apareceram em seus carros. O Jus esta com um clássico.
- Não humilhem. - Max mandou e a gente riu. Eu sai primeiro seguindo a ordens do GPS. Depois de mais ou menos uma hora e meia com a maior velocidade quase chegamos os dois dos donos de novos carros. Eu e o Rafa.
- Bianca teve medo de acelerar. Precisamos ensinar essa garota e dirigir. - Falei fechando a porta do carro. Ergui os óculos na cabeça e observei a casa. - Humilde. - Falei irônica. Entramos e fomos procurar os quartos. tinham cerca de dez quartos. Eu me aconcheguei em uma suíte.
- Belo quarto.- Rafael falou.
- Estou com fome. - Eu fui até a porta e ele parado. - Com licença? - Pedi.
- A gente precisa conversar. - Ele falou e eu desci até a cozinha tentando fugir dele. Comecei a preparar alguns sanduíches.
- Pode falar. - Disse de olho no sanduíche assim que ele entrou na cozinha atras de mim.
- Olha pra mim pelo menos. - Ele pediu e eu me virei pra ele. Estamos a uns três metros de distância. - Queria te pedir desculpas por tudo que eu te falei há um ano. Eu queria te explicar mas ainda não é o momento. Mas confia em mim como o seu pai confia.- Eu confio. Mas você quis assim. O.k.
- Mas sem clima estranho por favor. - Ele pediu e eu concordei.
- Sem clima. - Falei e ele começou a andar em minha direção.
- Não. Sem clima estranho. Porque clima mesmo, a gente não pode evitar... - Ele falou e eu fiquei arrepiada. Me virei e continuei fazendo sanduíche.
- Quer? - Perguntei me referindo ao sanduíche.
- O que?
- Sanduíche, quer?
- Não.
- Então porque ta olhando? - Perguntei.
- Eu não estou olhando pro sanduíche. - Ele falou e eu olhei pra ele.
- Pode parar de gracinha. - Falei e tentei me afastar. Mas ele segurou minha mão fazia um tempo que, sabe, rolava toque físico. Ele me puxou devagar pra perto dele. Eu estava mole. - não faz isso. Você me beija, ai você briga comigo e fala um monte de coisa e a gente fica estranho ou você vai embora.
- Mas pensa na parte boa. Eu sempre volto pra você. - Ele falou olhando nos meus olhos.
- A gente se beija a cada um ano. - Falei e ele riu.
- Já estouramos nossa cota. Esta na hora de beijar de novo. - Ele falou e me deu um beijo alá Rafael.
Não posso dizer que não gostei mas sei que depois disso alguma coisa vai fazer eu ficar magoada com ele e brava comigo por ter caído na dele. Mas não podia me afastar daquilo. Infelizmente pra minha tristeza ele é irresistível de mais pra mim. Eu não consigo me afastar e não beijar ele. Então aquilo foi só ficando mais irresistível. Então nos separamos.
- Eu queria muito espelhar pra todo mundo que a gente se beijou...
- Mas...
- Mas não podemos. É perigoso. Se isso sair dessa casa é perigoso. - As pessoas chegaram e a gente se afastou. Eu subi pro meu quarto e me deitei na minha nova cama de casal. Coloquei os joelhos na frente do meu rosto e fiquei ali respirando fundo. Então bateram na minha porta desesperadamente.
- Entra.
- Amiga, tudo bem?
- Tudo porque? - Perguntei.
- O Rafa esta com uma cara lá embaixo então viemos ver se estava tudo bem. - Sara disse. Eu fiquei quieta. - Que quarto. Pelo jeito deve ser o melhor e os piores pra nós.
- Deve ter mais parecidos com esse então procurem antes que os meninos achem. - Falei sorrindo. As duas foram procurar e eu desci de novo pra poder pegar minha mala e meu violão.
- Quer ajuda? - Max perguntou chegando perto. Ele pegou a minha mala e subiu.
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Dreaming out loud
AdventureTori pensava que sua vida já não era normal quando era adolescente. Mas quando conhece seu pai e sabe da sua verdadeira linhagem sua vida muda completamente e então nota que sua vida antiga era mais do que normal. E Rafael faz parte dessa loucura in...