Romance no Ar

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  Eu os vi e parece que cada vez mais eles estão mais fofinhos. E eu mais apegadas a eles. Eu perguntei a responsável do orfanato quem eram essas pessoas que queriam adotar elas. A mulher me disse que eles eram pessoas legais. Mas ainda vai demorar para eles poderem legalizar as coisas para levaram as crianças. Então tenho tempo de investigar. Passei meia hora com eles então a mulher voltou e falou que precisava levar eles a um lugar. Então voltei pro carro com a Bianca.

  — Ahn que tal a gente dar um passeio. Só nós duas. Faz tempo que não ficamos sozinhas. — Bianca disse. Então ficamos andando que nem idiotas pela cidade até quase o anoitecer. E ai ela disse que estava na hora de irmos embora. Fomos pra casa e ainda continua vazia. Subi para meu quarto e entrei pro banho. Ao sair encontrei uma denominada roupa na cama. É uma calça jeans skini com efeito rasgado no joelho e uma blusa de frio cinza caída no ombro com um tênis. Nem lembrava dessas peças mas as coloquei. Meu cabelo estava molhado meio ondulado. Passei rímel e batom vermelho matte. Então desci. As luzes estavam meio acesas. Então as crianças apareceram. Eu as vi tão lindas então me aproximei. Ia falar alguma coisa quando elas me levaram para algum lugar. O caminho estava todo marcado com pétalas de rosas vermelhas e brancas. Eu cheguei ao jardim e tinham velas com mais pétalas de rosas. Então as crianças saíram e eu fiquei perdida ali. Então o Max apareceu puxando a cadeira para eu poder sentar-me. Eu ia perguntar porque ele estava vestido como um garçom ou algo parecido. Então o Justin apareceu tocando. Um violão. Cordas. Acordes. Notas. O meu coração não sei se ele parou ou se ele bateu rápido de mais quando o Rafael apareceu vestido lindamente com um smoking. Era a versão acústica de just the way you are do Bruno Mars. Ele foi se aproximando conforme cantava. Quando ele terminou a música se sentou na minha frente. Eu parecia idiota. Não parava de sorrir.

  — Isso foi ideia de quem?

  — Não sei se é vergonhoso falar isso mas foi minha. — Ele falou rindo. É incrível olhar para aqueles olhos à luz de velas. Então os nossos belos garçons Justin e Max vieram nos servir. Era lasanha a quatro queijos.

  — Sabe o que é vergonhoso senhores? — Falei seria e com cara de reprovação. Eles ficaram nervosos. — Vocês terem comprado isso em um restaurante e esquentar.

  — Ai amor não faz isso comigo. — Rafa falou e eu dei risada. Os meninos se retiraram e a gente comeu, bebeu vinho branco e comemos sobremesa.

  — Mas agora me diz, porque tudo isso? — Perguntei terminando de comer a sobremesa.

  — Você queria que fosse romântico. — Sabe as asas de um beija flor que bate tanto que a gente nem percebe? Minha pulsação está idêntica. Ele arrancou alguma coisa do bolso do smoking e abriu a caixinha. Tinham duas alianças ali. — Você quer namorar comigo? — Ele pediu com uma voz tão sensual que meu Deus do céu.

  — Quero! Quero! Ai meu Deus. — Falei animada.

  — Aliança eu queria dar depois de um ano de namoro. Mas a gente está junto a tanto tempo... — Ele colocou aquele anelzinho bonitinho no meu dedo anelar e depois no dele. Eu levantei e o abracei. Depois o beijei.

  — Awn que bonitinho... Ryan? — Escutei a Bianca falar de longe então soltei o Rafa e olhei pra trás. Estavam os dois ali olhando pra gente.

  — Fala a real Ben, não é estranho nossos filhos namorarem?

  — Muito. Mas eles ficam fofinhos juntos né? — Os dois começaram andar na nossa direção e eu senti o Rafa trêmulo atrás de mim.

  — Mas não esquece. Um escorregão...

  — Só um. — Os dois estão de brincadeira com a nossa cara. Eu sinto isso. — Depois de quase três anos... Aleluia. — Carlos falou abraçando o Rafa. O Ryan se aproximou de mim e pegou minha mão olhando a aliança com atenção.

  — É necessário? — Ryan perguntou pro Rafa.

  — O que?

  — O rastreador.

  — Rastreador? — Perguntei.

  — Só para previnir. — Ele disse sem graça. Mas eu não consigo ver esse micro micro m i c r o rastreador ali.

  — Vai enxergar assim um dia tori fica tranquila. — Carlos falou e olhou para mesa e tudo ali. — Bom menino, foi romântico. Amém.

  — Idiota. — Rafa falou dando um soco de leve no ombro do Carlos. Ele olhou aquilo de canto. Então eu e Ryan entramos para cozinha porque sabíamos onde eles iam parar.

  — Comida de restaurante? Quando pedi sua mãe em namoro eu mesmo cozinhei.

  — Não são todos que tem os mil e um talentos de Ryan Backer.

  — Você tem. — Bianca disse se sentando. Eu dei risada.

  — Tenho uma missão pra vocês. Para amanhã.

  — E cadê nosso querido amigo Scooter? — Perguntei então os dois entraram na cozinha e o Rafa estava com a boca sangrando um pouco enquanto os dois riam. — Carlos! — o repreendi então me aproximei do Rafa. — Tudo bem?

  — Eu tô bem. — Ele pegou um pouco de gelo e colocou na boca. — Esse inexperiente não sabe brincar.

  — Você que não sabe se defender. — Carlos disse e o Ryan soltou um "uh".

  — Bom, a missão é o seguinte pessoal. — Ryan começou quando estavam todos prestando atenção nele. — São cinco caras, eles são assassinos e ladrões em série. Eles são bons. Estão escondidos em uma casa meio deserta. Mas sabemos onde é. Então é simples. Vocês vão lá e prendem. Simples. — Ele falou.

  — Eles são bons mas somos melhores. — Falei — Amanhã resolvemos isso.

  — Espero. Mando as coordenadas pra vocês logo cedo.— Ryan disse e ficou dois segundos quietos. — Confio em vocês. — Essa última parte não foi pra missão. Ele olhou pra mim e pro Rafa.

— Acho que a gente vai indo. — Carlos falou empurrando o Ryan pra sala de estar. Então voltou-se para a gente. — Juízo. — Ele cochichou e saiu. Demos risada e fomos pra sala também. Estava todo mundo conversando mas eu não conseguia falar.

  — Que tal a gente subir, deitar juntinho e dormir co...— Ele me deu um beijo no rosto. — la...— Outro. — di...— Outro. — nho. — E outro.

  — Só dormir. — Afirmei. Ele levantou e fomos pro meu quarto.

  — Por que tem que ser o seu quarto?

  — Porque sim. — Eu falei entrando. Fui ao closet e coloquei meu pijama de sempre que eu sempre usei. Esta até gasto de tanto que eu uso. Voltei pro quarto e ele estava deitado por cima das cobertas mexendo no celular. Ele me olhou de lado e ficou me encarando. Confesso que fiquei meio vermelha. Me enfiei debaixo das cobertas e ele riu.

  — Você fica tão fofinha tímida. — Ele tirou o cabelo do meu pescoço e beijou ali. — Eu estou feliz sabia?

  — Eu também estou. — Falei olhando em seus olhos. — Mas também estou com sono. E amanha temos uma missão. — Ele me abraçou de lado e eu dormi logo depois.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora