Cada eu te amo

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Depois de uns minutos digerindo aquilo o Rafael entrou no meu quarto. Ele está meio feliz. E eu ainda estou tentando entender o que eu escrevi. Se eu não tivesse feliz com ele eu não aceitaria namorar com ele.

- Rafael, me diz, porque eu escrevi que você só me faz ficar triste?

- Bom, teve uma época em que seu pai e o meu pai era contra nosso namoro. Seu pai só nos autorizou essa semana. Mas antes tentou fazer algumas coisas para nos separar. A gente já "terminou" uma vez porque eu realmente te fiz sofrer. Mas a gente não consegue ficar separado. Somos como imãs entende? A gente acaba se atraindo. Sempre. - Ele falou se aproximando de mim. Quando notei ele estava perto da minha boca me beijando já.

- Eu não lembro de muita coisa mas tudo dentro de mim me deixa com certeza de uma coisa. - Falei olhando em seus olhos. - Eu também te amo. - Saiu tão naturalmente. Que eu nem notei. Só senti.

- Acredite, eu esperei por isso por longos anos.

- Eu nunca te disse isso?

- Nunca.

- Bom eu tive que perder minhas memórias com você pra poder ver que eu te amo mesmo. - Falei mexendo em seu cabelo.

Ele levantou e foi ao banheiro. Eu ia me levantar também. Então alguma coisa enroscou no meu pé e eu acabei caindo. E de novo alguma coisa bateu muito forte na minha cabeça.

*Rafael*

Eu escutei um barulho e fui ao quarto de novo. A Tori esta desmaiada de novo. Essa garota é atraída por experiências fatais só pode.

A peguei no colo desesperado como sempre e desci. As meninas ficaram preocupadas. Então a levamos para o hospital novamente. Eu estava com roupa de dormir ainda mas nem reparei nisso ao entrarmos no pronto socorro. Levaram ela pra fazer mais tomografias. Meu Deus preciso ficar grudada nela vinte e quatro horas para poder garantir sua segurança. Liguei pros pais dela e eles chegaram como um raio até o hospital. A Jen esta desesperada. Entendo.

Após algumas horas o médico veio ate nós. Eu falei em inglês com ele e então lembrei que estamos no Brasil. Então voltei pro meu português enferrujado.

- Ela está bem. Foi só uma batida, sem sequelas. Mas veremos quando ela acordar se ela está bem mesmo. - A mesma coisa que o medico de Atlanta disse. Então ele falou que daqui uma hora ela vai acordar e precisa de alguém do lado dela. Então entramos todos. Eu fiquei do lado dela. Então acariciei de leve sua bochecha até o seu cabelo. Depois me sentei ao lado dela.

- Acho que é muita gente aqui. Eu e as meninas vamos pegar uma roupa pra ela. - A Jen falou e se levantou. Depois deu um beijo no Ryan. - Cuide bem dela amor, qualquer coisa me ligue. - Então saiu com as meninas. Eu continuei do lado dela então o Ryan suspirou.

- Ryan, conversando com você de homem pra homem. Esquece que você é meu patrão. - Ele assentiu. - Sabe o que ela me disse ontem?- Falei voltando a olhar pra ela.

- O que?

- Que ela me amava também. Eu conheço ela a três anos. E eu digo isso à ela três anos seguidos. E eu nunca tive uma resposta. Eu acho que nunca vou ouvir uma coisa tão bela como essa. - Falei acariciando-a novamente.

- Vai sim. Você vai escutar o sim no dia em que se casarem. Porque vocês vão casar. - Ele afirmou e aquilo me fez rir.

- Eu estou namorando com ela fazem quase três dias. - Falei. Então ficamos em silêncio por um tempo. Um bom tempo. Até que ela acordou. - Oi, Tori. Tudo bem? - Perguntei pra ela com calma.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora