Fogo pelo nariz

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  Depois de uma semana eu acordei péssima. Com um resfriado de matar. Eu não queria nem sequer conseguia sair da minha cama. Então como de costume o Max veio me chamar pro café da manhã e me viu deitada com os olhos abertos e nariz vermelho.

  — Tori, tudo bem? — Ele perguntou entrando no quarto e se sentando na minha cama.

  — Chama a Bianca pra mim. Ela sabe o que fazer. — Falei com a voz rouca.

  — O que você tem?

  — Resfriado. Comum. Só a chame. — Ele saiu da cama tranquilamente e foi até o lado de fora do quarto deixando a porta aberta. Ele gritou a Bianca e ela respondeu.

  — A Tori está te chamando. — Ele falou e ela apareceu no quarto trocada pelo jeito tinha saído do banho agora. Ela se aproximou e o Jus apareceu como sempre, também parecia ter saído do banho.

  — Seus safados. — Comentei.

  — O que foi Tori? Você esta péssima.

  — Acho que estou resfriada. — Falei. Ela colocou a mão na minha testa e assentiu.

  — Bom, com febre você está. — Ela falou. — Jus, vai lá na cozinha e tem uma caixinha com todos os remédios dentro do armário na parte de cima. Pega lá e traz para mim por favor, amor. — Ela pediu olhando pra ele. Então isso o fez. Após alguns minutos ele apareceu com a caixinha. — Alguma notícia do Rafa?

  — Nenhuma. Ele não liga faz uns dias. — Falei me sentando na cama.

  — Toma isso. Para febre. — Ela me deu um comprimido. — Daqui duas horas você toma esse que é para os sintomas da gripe. — Falou deixando tudo ali em cima do criado mudo.

  — Se você não estivesse nesse estado eu te aconselharia a ir atrás dele no Alasca. Porque está muito estranho. — Jus disse se sentando ali.

  — Se ele não voltar amanhã. Eu juro que vou. E vocês vão me ajudar. Não podem contar pra ninguém. — Eu falei e eles concordaram. Então Max apareceu com uma bandeja de café da manhã para mim. — Obrigada, Max. Não precisava.

  — Minha melhor amiga está doente. O mínimo que eu posso fazer é te trazer um café da manhã já que eu não sei dar um de enfermeiro. — Ele me deu a bandeja e eu comecei a comer. Mas nada tinha um gosto em específico. É horrível.

   No começo da noite eu tomei banho, coloquei uma roupa quente mesmo não estando tão frio. Então a Bi entra no meu quarto com pijama.

   — Vou dormir aqui com você essa noite. — Ela disse animada.

  — Não precisa Bi.

  — Não é nada de mais. — Ela se sentou na cama e deitou. Quando pensei que ela estava dormindo peguei meu celular. Tinha uma mensagem de voz na caixa postal do Rafa. Eu dei um sorriso mas foi de mais e eu não queria que aquilo tivesse acontecido.

  — Oi Tori, bom, eu achei um telefone publico nesse lugar e precisava te ligar. Eu não sei o que está acontecendo. Não consigo ligar pra ninguém pelo meu celular, mas queria ligar pra dizer que esta tudo bem. Eu te amo. Volto logo espero. — Eu estava quase chorando mas eu guardei o celular e me virei de lado. Então a Bi me chamou.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora