O Melhor Agora

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  Era meu pai com o Carlos e o Chris. Eu fiquei pálida, vermelha não sei que cor fiquei. Mas eu me levantei, me arrumei e o Max ali. Está um silêncio tremendo tomando conta da sala.

— Você pode ir contra mas que vai com a gente pra balada você vai. Vamos comemorar seu aniversario. — Falei pro Max. Ele sorriu apreensivo e subiu me puxando.

  — Então me ajuda com o que vestir. — Ele falou. Estávamos na escada quando ele começou a falar. — Você está ferrada Tori. Devia ter esperado eu terminar de falar pra poder se atracar com o Rafa.

  — Foi ele quem me beijou. — Falei e chegamos no quarto dele. — Eu vou pegar uma coisa e já volto. Se arruma rápido. — Falei. Fui pro meu quarto o mais apreensiva que alguem poderia estar. O Rafael estava lá dentro me caçando.

  — E agora? — Ele perguntou com a caixinha de presente dele em mãos

  — Agimos normalmente. Desce. Estou indo. — Disse eu. Ele desceu e eu peguei meu presente. Os três estavam sentados quietos quando todos os agentes desceram. Paramos em fila atrás do sofá conversando sobre o Max então ele apareceu na escada. Nos viramos pra ele com cara sorridente. Ele desceu rindo. — A gente não ia te deixar sem presente. — Falei indo primeiro.

  — Posso abrir quando eu chegar em casa? — Ele perguntou.

  — O meu e o do Rafael tem que abrir agora. — Falei. Ele pegou meu pacote e o abriu.

  — Eu tenho um celular. — Ele falou.

  — Cadê? — Perguntei. Ele pegou o celular no bolso e me mostrou. Eu o peguei junto com a arma nas costas do Rafa. O joguei no chão e atirei uma vez. — Bom agora esse é o seu celular. — Falei apontando pro celular na caixa e devolvendo a arma pro Rafa. Então ele deu seu presente.

  — Vai me pedir em casamento? — Max brincou. Ele abriu e viu a chave. — Não.

  — Sim. Ele esta bonitinho e coberto na garagem caso queira usar agora. — Rafael disse e ele o agradeceu. Quando todos deram seus presentes chegou a vez da Clara.

  — Eu disse que não precisava.

  — E eu disse que fazia questão. — Clara deu seu presente e eles se abraçaram.

  — Aff se beijem logo. — Falei e os dois deram risada. — Vamos. — Queria fugir do diálogo com meu pai, confesso. — Não temos hora pra voltar. Então não precisa esperar se não quiserem.

  — Não. Fazemos questão de esperar. — Ryan falou e ele pareceu tão, mas tão, irônico. Eu entrei no meu carro com a Clara do meu lado.

  — Me diz que seu pai sabe sobre seu caso com o Rafa. — Ela falou e eu olhei pra ela de relance. — Ele não sabe?

  — Não. Ele não vai aceitar Clara. Ai. — Falei e acelerei.

  — Vai devagar ai moça. — Ela pediu e eu desacelerei um pouco.  Chegamos na balada antes dos outros. Entrei e fui pro bar. Pedi um drink sem álcool para começar. Estava terminando de beber quando todo mundo chegou.

  — Não bebe muito por que sabe que seu pai vai querer conversar quando a gente chegar.

  — Não tem álcool. — Expliquei. Ele não falou nada só pediu o mesmo que eu. A gente ficou no bar e ele estendeu a mão pra mim. — Vamos dançar? — Ele perguntou no meu ouvido. Eu dei um sorriso e fui com ele. — Hoje não tem Luke pra atrapalhar. — Ele comentou.

  — Ainda bem porque não sou obrigada. — Ele riu. Ficamos assim até quase uma da manhã. Tinha esperança de quanto mais tarde a gente chegasse meu pai desistisse de falar com a gente. Mas pra não ficar lembrando disso eu bebi um pouco. Mas bem pouco.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora