Fast Food

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- Como assim?

- Você saiu meio nervosa.

- Ah. Ele me tocou e o toque físico pra mim ainda é muito... - Procurei pela palavra correta na minha mente.

- Intenso.

- É.

- Tori. De uma chance pra ele.

- Por que?

- Acredite em mim, ele mudou quando te viu de novo. Ele fica perguntando de você. Perguntou onde você está, o que aconteceu pra você ir embora.

- E quais foram suas respostas? Não disse que eu estou em Santa Monica certo?

- Não disse, falei que a única pessoa que sabia onde você esta é o Ryan. Disse que você foi porque não estava se entendendo muito bem com alguns agentes.

- E?

- Ele acreditou e chegaram algumas pessoas. Mas agora nós vamos passar um tempo juntos vai surgir mais perguntas. Você sabe certo?

- Bom, em questão ao tempo. Estava falando com o Ryan, o Petter precisa de no máximo três meses. Ele está quase lá mas precisa de mais aperfeiçoamento em relação à tática de luta e com as armas um pouco. 

- Não muda de assunto. Odeio como você é boa nisso! - Ele riu e me abraçou. 

- Desculpa. - Falei e todos saíram do escritório. 

- Você já vai embora? - Rafael perguntou de novo. 

- Vou ir para o aeroporto porque o jatinho ainda deve estar por lá.

- É tarde. Ele já foi. - Ryan falou.

- Como você sabe?

- O que eu não sei? - Ryan falou e a gente ficou quieto. - Ele volta às cinco da tarde. Fique aqui e ajude os dois com Petter. 

- Não obedeço mais suas ordens Ryan. - Esclareci. 

- Eu não sou seu chefe mas ainda sou seu pai. Caso não se lembre. - Ele piscou pra mim e saiu de lá com o Carlos.

- Bom, agora que já está vestido, a primeira coisa que geralmente a gente faz, é mira. - Falei. - Vamos?

- Claro. - Eles falaram e eu segui para a "sala de tiro" minha queridinha. Tem duas cabines vazias. 

- Petter, você tem uma base para atirar? Sabe o principal?

- Sei. - Ele pegou a pequena Glock 25 para dar inicio. Quando ele começou a atirar percebi que ele é bom mas não esta acostumado com todo tipo de arma. Preparei a Desert eagle pra ele. 

- Sabe usar as com trava? - Rafael perguntou.

- Mais ou menos. - Rafael pegou uma igual e o ensinou. Eu estava vendo a boca dele se mexer explicando um monte de coisas enquanto eu observo de longe. 

- Acorda. - Max falou baixinho do meu lado. - Tem uma cabine ali. Uma AK-47 preparada. Vai lá. - Eu me posicionei e peguei a arma. Pesada, porém minha queridinha. Os alvos estão prontos e eu os acertei apenas para matar a saudade. 

- Você é realmente boa nisso. - Rafael falou atrás de mim e eu deixei a arma de canto. 

- Obrigada. - Sorri e ele ficou me encarando. Eu sai de perto e dei atenção ao Petter. Ele já está com as armas grandes e as dominando. Quando chegou a hora do almoço ele já está fantástico nas armas. - Parabéns Petter, você está ótimo. - O incentivei. - Agora a gente almoça e eu vou te levar para o Alaric. - Fomos ao refeitório e todo mundo nos olhou.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora