Luke

12 0 0
                                    

  - Eles, há alguns anos, vêem sido procurados pela policia de Nova Iorque. Eles trabalham bem, gostam de sequestrar pessoas importantes da cidade pedindo dinheiro em troca: clichê. Mas ultimamente eles tem aumentado o grau de terrorismo. Começaram a matar por diversão, assaltar só pra assustar e machucar, roubar bancos etc. Tudo isso fizeram muito bem escondidos onde não havia câmeras. Mas então intervimos no caso porque a turma de lá não estavam dando conta. Encontramos os rostos e recentemente vimos que eles alugaram uma casa em NYC. - Ele deu uma pausa.

  - Se alugaram uma casa sinal que pretendem passar mais tempo por lá. Não desconfiam de nada. - Falei.

  - Exato Agente Tori. O endereço, - jogou um papel na minha mão. - é um pouco restrito. Vocês precisam calcular cada movimento. Eles podem estar com alguém ou planejando algo grande. Vocês precisam ir lá e pegarem eles antes de eles aprontarem alguma coisa. E não contem isso a absolutamente ninguém. Sigilo total. Eles tem um informante dentro da CIA. Eu tenho feito esse trabalho há algumas semanas e não contei a ninguém. Façam o mesmo. E armem uma estratégia boa. - Estratégia. - Eu já contatei um bom agente estrategista para ajudar vocês. Façam as malas. NYC espera por vocês. - Scooter saiu da sala e eu abri o relatorio que ele entregou a mim com o endereço. Tem algumas fotos dos tais homens. Ao todo são 6 caras. Todos quase com a mesma idade. Fechei quando comecei a ver as fotos das pessoas que eles haviam matado. Todos a sangue frio. Levantei.

  - Malas. Vamos. - Eles se levantavam e foram saindo enquanto só ficava eu, Carlos e Ryan.

  - Da pra ver que eles obedecem você melhor que o Scooter. - Ryan gosta de me irritar. Muito.

  - Eles estão dormindo ainda. Com licença. - Falei irritada.

  - Sua mãe quer te ver. - Ryan falou quando me virei.

  - E o que quer que eu faça? Tenho que trabalhar. - Falei olhando pra ele novamente.

  - Liga pra ela pelo menos. - Sorri sarcástica e sai da sala. Rafael estava me esperando do lado de fora. Então me deu um beijo.

  - Bom dia.

  - É. Quer ajuda com a mala? - Perguntei.

  - Sempre quero ajuda com a mala, aconteceu alguma coisa? - Sua expressão era de preocupado.

  - Nada. Então vamos. Eu te sigo. - Fomos até o estacionamento e entrei no meu carro abrindo o teto. Fomos até o prédio e entramos. No elevador ocorreu aquele silêncio constrangedor.

  - Não mente pra mim. Tem alguma coisa nessa sua cabecinha que está te deixando preocupada. E esta me deixando preocupado. Fala. - O elevador abriu e saímos.

  - Não é nada. Sabe como eu fico quieta quando eu durmo mal. - Entramos no seu apartamento e subi direto para o quarto. - Não vamos ficar muito tempo então poucas roupas.

  - Qual é. Fala o que está acontecendo. - Ele pegou minhas mãos me virando para si.

  - Eu preferia que eles me ignorassem do que me obedecessem. Só isso.

  - Quem? Nós? A turma?

  - É.

  - Eles iam se levantar você só reforçou. - Ele esta tentando me fazer sentir melhor.

  - Quem sabe. Bom, vamos lá. Ainda preciso cuidar das minhas malas. - Terminei de arrumar suas coisas e desci as escadas com ele atrás de mim.

  - Sabe que se eu quisesse podia te obrigar a ficar certo?

  - Mas você nunca faria isso. - Falei quase abrindo a porta. Ele me pegou pela cintura me levantando e me levando pra sala me soltando perto do sofá. - Idiota. - Disse em meio as minhas risadas. - Preciso ir. - O beijei e fui para a porta. Entrei no meu carro e coloquei uma música bem melodramática fechando o teto novamente e as janelas. Ergui no último e fui para minha casa.

  Às três da tarde saímos de Altanta em nosso jatinho para NYC. Em pouco tempo ja estavamos nas terras dos nova iorquinos. Ao descer encontramos alguém que eu não queria encontrar. Luke.

  - Luke? - Eles se perguntaram juntos.

  - O bom agente estrategista. - Falei e sai do jatinho o comprimentando. - Oi Luke.

  - Tori. Como vai? - Ele me abraçou de leve.

  - Levando. Foi o Scooter que te chamou?

  - Sim. Já pensei em alguma coisa. Não é algo complicado mas exige sigilo. - Ele falou e os outros chegaram atrás de mim. - Eles vão levar suas malas para a casa e já podemos começar. - Ele percebeu que já estamos vestidos.

  - O.k. Vamos. - Falei e entramos todos numa van. Scooter pediu que eu fosse na frente com ele então obedeci. - Vai rolar sangue lá atrás e você sabe disso. - Lembrei em um sussurro. Ele apenas riu.

  - Contanto que eles concluam essa missão sem problema. - Dei risada e chegamos no tal local. Ficamos umas ruas distante para não chamar atenção então nos reunimos atrás da van.

  - Qual é o plano? - Clara perguntou.

  - Chegar. Atirar.  Matar. Massacrar. - Justin.

  - Não, Justin. Por fora da casa tem alguns seguranças. Eles estão na consciência que estão sendo procurados. Temos que ser sigilosos. - Luke falou.

  - Acho que seria bom nos separarmos. - Falei.

  - Sim. Cada um chegando de uma rua diferente. Todos escondidos vão atirar. Pelo o que vi hoje quando passei por lá antes de ir pro aeroporto são sete seguranças. Então pra vocês vai ser moleza. - Luke assegurou.

  - Sim, senhores. - Senti um tom tão horrível de ironia na voz do Rafael que me fez ficar totalmente mal humorada. - E depois?

  - A casa tem uma porta dos fundos, no lado sul, e a porta central no lado norte. Então seria bom cada um ficar nas entradas e nas janelas caso eles tentem fugir. - Estavam todos odiando receber, de alguma forma, ordens do Luke.

- Andrew na porta sul, Jeremy na porta norte. Clara, Brenda e Bianca se dividem nas janelas. Max, Rafael, Luke, Justin e eu entramos na casa. - Assim eles assimilaram melhor a ideia. - Prontos? - Eles assentiram. - Então vamos. Boa sorte.

Saímos em direções diferentes. Cheguei em frente a casa e os achei. Sete seguranças mesmo. Consegui visualizar os agentes. Todos me olharam e eu assenti. Atiramos quase ao mesmo tempo. Eles caíram no chão sangrando e percebi o descuido ao dispensar o uso de coletes. Então eles entraram em suas posições. Eu ia começar a andar quando senti uma mão me segurando por trás e logo apaguei.

  Acordei em um quarto escuro e vazio a não ser por uma pessoa ali olhando para baixo. Clara.

  - Clara? O que está acontecendo?

  - Fomos sequestradas. - Ela foi bem direta.

  - Por que você?

  - Vai ver gostaram dos meus olhos. - Que sarcasmo.

  - Fica calma. Os meninos vão nos achar.

  - Tori. Estamos em Pittsburgh. Pensilvânia. - Eu fiquei surpresa. Eram algumas horas de NYC. - E você está desacordada há quase dois dias desde que chegamos aqui.

  - O que? Como?

  - Você ameaçava acordar e já se debatia. Então eles vinham e te cedavam.

  - Mas... Nossas alianças tem rastreadores. - Sussurrei. - Já eram para ter nos achado.

  Comecei a pensar...

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora