Olha só

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  Depois que abraçamos ele descemos todos para a sala. Nos sentamos em cada lugar da sala e cortamos o bolo.

  — Gente não precisavam comprar um bolo pra mim. Sério. — Max disse pegando um pedaço em seu prato.

  — Ah não a gente não comprou. — Disse eu. Ele ficou me olhando.

  — Foi alguma empregada? — Perguntou.

  — Não. Eu que fiz. — Respondi e ele olhou meio com receio para meu bolo.

  — É seguro? — Perguntou ele.

  — Se eu cozinhar como meu pai, sim. — Espero.

  — Então come você o primeiro pedaço. — Max disse. Eu peguei e comi um pedaço com um pouco de medo também. Mas esta realmente bom. Ótimo. Uma delícia.

  — Esta ótimo. Meu deus. — Disse com a boca cheia. — Gente, fala sério alguém trocou meu bolo durante a madrugada? — Perguntei.

  — Não. — Responderam todos juntos. — Está realmente bom? — Rafael perguntou. Eu o servi e todos comeram. Até que enfim fiz alguma coisa gostosa. — Esta ótimo amor. — Rafa disse com um pouco de bolo na boca me dando um beijo na bochecha. Então o Scooter chegou.

  — Bom dia agentes. O que está havendo?

  — É o aniversário do Max. — Falei animada.

  — Ah é, verdade. Feliz aniversário Agente Max. — Scooter se sentou na poltrona e ficamos conversando.

— Bom vou dar uma volta por ai. Tenho umas coisas pra fazer. — Max subiu e a gente quieto.

  — Agora é a hora. A gente sai pra poder comprar presente pra ele. — Falei baixinho. Todo mundo concordou e subiu. Fui pro meu quarto e tomei banho. Coloquei um vestido e um tênis. Eu fiquei vendo que horas ele desceria para sair. Então quando isso ele o fez todos saímos. Eu fui no carro do Rafa com a Clara, e os outros se dividiram em outros carros. Chegamos no shopping e todo mundo olhou pra gente como se fôssemos alienígenas. Afinal somos um grupo avantajado andando em um shopping com cara de gente nojenta. Eu fui para comprar um celular novo pro Max e eu aqui sem celular. Enfim, algumas horas depois nos encontramos no lugar marcado: praça de alimentação. Estavam todos ali menos o Rafa.

  — Bom agora vamos comer alguma coisa boa já que tivemos que provar o desastre da Tori. — Justin falou e os meninos riram.

  — Mas não foi eu quem comeu dois pedaços. — Falei e as meninas fizeram aquele "Uh"  básico. — Alguém viu o Rafa?

  — Deve estar por aí comprando alguma coisa pra ele.

  — E por que não alguma coisa pro Max? — Clara perguntou.

  — Bom, o Rafa vai dar um carro pra ele. — Expliquei. Nos sentamos e um de nós foi pedir. Quando a "comida" chegou começamos a comer então o Rafa apareceu com um "embrulho" em mãos. — Onde estava? — Perguntei rindo da cara dele.

  — Estava comprando uma coisa. Vou pedir alguma coisa pra mim já que ninguém pediu. — Ele levantou e foi fazer seu pedido. Assim que ele voltou a se sentar estávamos quase todos terminando o nosso. Mas esperamos por ele mesmo assim.

  — Pronto? — Perguntamos quando ele terminou de comer. Ele nos olhou com aqueles olhos meio que espantados e mesmo assim saiu fofo.

  — Sim senhores. — Ele se levantou e então fomos para o estacionamento. Mas parece que nem mesmo que a gente queira não podemos ir ao shopping como pessoas normais.

  Apareceu uns coitados querendo nos assaltar. Eu olhei de canto pro Rafa que estava com cara de tédio. Eram dois. O Rafa bebeu um pouco de seu refrigerante e respirou fundo.

  — Deixa comigo turma. — Ele disse e os caras apontando aquela arma que provavelmente esta sem munição. — Eu esquerda. — O Rafa é pessimo em falar em "códigos". — Você direita. — Eu assenti e no três a gente começou a bater neles. Apareceram os seguranças e chamaram os reforços deles quando os caras já estavam no chão. — Desgraçado. Você manchou minha camisa. — Rafa disse arrumando o cabelo.

  — Vocês não tem o direito de bater neles assim vocês sabem disso né? — O segurança disse. Eu peguei meu distintivo bonito da CIA e mostrei pra ele.

  — Na verdade nós temos a partir do momento que eles tentam nos assaltar. — Falei e eles ficaram quietos. Entramos nos nossos carros e no caminho eu estava de olho no embrulho em cima das minhas pernas. — O que é isso amor? — Perguntei e ele pegou de cima das minhas pernas e colocou nas dele.

  — Um presente.

  — Pro Max? Pensei que ia dar um carro. — Falei e ele quieto até chegarmos em casa. A Clara saiu do carro mais rápido do que um rato.

 — Na verdade. É um presente pra você. Como você é bem rebelde e quebra tudo que vê pela frente... — Ele me deu o pacote, embrulho é muito antigo, pra mim. Eu dei risada. Abri e é um novo celular. — Dessa vez foi eu quem dei. Espero que não quebre. — Ele disse me olhando. Eu sorri e o beijei.

  — Obrigada. — Disse e saímos do quarto. — Eu comprei um pro Max. O dele é muito antigo. — Falei e ele pegou minha mão e como se fosse a coisa mais normal do mundo os nossos dedos se entrelaçaram.

  — Concordo. — Ele falou e eu olhando pra mão dele. Ele notou e olhou pra mim com um meio sorriso. — Que foi? — Ele perguntou quando entramos em casa. Não tem mais ninguém aqui.

  — Nada. — Falei. Ele colocou minha mão nas costas dele e a soltou. Então as mãos dele vieram para o meu pescoço.

 — Diz. — Ele pediu olhando nos meus olhos.

 — Eu só estou feliz. — Falei.

 — Feliz? Comigo? Pensei que eu fosse um idiota. — Ele sorriu e eu dei risada.

 — E é. Mas mesmo assim estou feliz estando com você. — Falei e me soltei dele. Estava quase subindo as escadas quando ele me chamou.

 — Ei... — Me virei. — Eu te amo. — Ele piscou e saiu de lá. Subi pro meu quarto.

  No começo da noite o Max ainda não tinha chegado. Eu me arrumei "decentemente" e me olhei no espelho. Eu estava legal até. Com um vestido que para no meio da minha coxa preto e justo. É com mangas longas com uma abertura nas costas e alguns detalhes na cintura. Com saltos altos realmente altos. Cabelo solto e desta vez eu o alisei. Esta quase liso naturalmente mas ainda restam algumas ondas. Passei uma maquiagem bem marcada que destacou os meus olhos e um batom meio vermelho matte. Com uma bolsa pequena só para colocar o celular e o distintivo. Mesmo que o Max vá contra vamos para uma balada para comemorar o aniversário eu o obrigo a ir. Então sai do meu quarto e bati na porta do Rafael. Ele abriu e me olhou de cima a baixo.

  — Onde a senhorita vai?

  — Eu não vou a lugar nenhum... — Ia continuar a falar se não fosse ele me puxando pela cintura.

  — Então isso tudo é pra mim?

  — Não. Nós vamos pra balada com o Max. — Falei me soltando. — Para comemorar. — Ele me puxou pela mão pro quarto a dentro.

  — Coloco uma camisa então? — Ele me aproximou de seu corpo quente e sem camisa.

  — A não ser que queira ir assim... Sim.

— Antes.. — Ele falou vindo me beijar. Estamos da mesma altura. Eu coloquei a mão na frente das nossas bocas mesmo querendo que aquilo fosse feito.

  — Vou avisar todo mundo — Disse sussurrando. Ele me soltou e eu fui batendo de porta em porta pra avisar. Eles foram se trocar. Eu me sentei e logo todos desceram. O Rafael se sentou do meu lado. Ele me beijou a força e foi um beijo maravilhoso.

  — Por favor, sem trocas de salivas brutais em público. — Bianca falou e eu interrompi o beijo. Então o Max entrou pela porta.

  — E ai. Sobre o que estavam falando? — Perguntou ele.

  — Sobre isso. — Rafael me beijou de novo.

  — OLHA SÓ quem eu encontrei lá fora. — Max falou e eu me soltei do Max pra ver quem era. Merda.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora