Balada?

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  Subimos pro meu quarto e ele ficou sentado na minha cama.

  — Eu e o Jus estamos pensando em ir na balada hoje. Pra comemorar e aproveitar nossa folga. Primeiro dia de vocês fora da CIA depois de um ano. Temos que aproveitar.

  — Balada?

  — É. Vai dizer que nunca foi?

  — Nunca. 

  — Preciso te mostrar um negocio aqui chamada vida social. — Ele disse e eu dei risada.

  — Também precisa me mostrar um negócio chamado shopping. Estou sem roupas pra balada. Tudo que eu tenho na minha mala são roupas de frio. Pra sair na neve. 

  — Okay. Só chamar as meninas e vamos. Mas no seu carro. E eu vou dirigir. — Ele falou e beijou minha bochecha. Guardei minhas coisas e fui falar com as meninas. 

  — Shopping dez minutos. — Falei e elas foram se arrumar. Eu fiquei com a mesma roupa que sai da central. Só coloquei um suporte pra armar porque o Ryan me disse uma vez em particular que é sempre bom andar previnida do que despreparada. Então desci e só estava o Max ali. 

  — Prontas? — Ele falou e as duas desceram juntos com os meninos. 

  — Ei, Bi, espera. — Jus falou e ela parou e virou pra ele. Pra surpresa de todos ou não, o Justin deu um beijo nela. Ficamos ali observando tudo e surpresos. Eles se separaram e a Bi ficou meio sem palavras. — Eu esperei por isso um ano. 

— Okay... Então, até mais tarde. A gente se fala né? — Ela disse meio sem graça olhando pra ele e andando de ré ate pisar no pé do Max.

  — Vamos lá boba apaixonada. — Ele falou virando ela pra saída. Entramos no meu carro. Eu na frente com o Max. Fomos pro shopping mais próximo. Não tínhamos dinheiro mas tínhamos cartões de créditos que no meu caso e no da Bi quem pagava era a CIA. ficamos horas ali então eu falei que ia pro carro esperar por eles. Comprei um sorvete e fui comendo ate o carro. Coloquei as coisas no porta malas. Quando ia fechar o porta malas alguem chegou por trás de mim nada gentilmente. Eu ficaria assustada ha um ano atrás. Mas hoje eu simplesmente pisei no pé dele super forte com meu salto e ele me soltou pra reclamar. Eu peguei minha arma e apontei pra ele. 

  — Quem é você ?

  — Não interessa.

  — Tem razão. — Atirei. Ele demorou uns segundos pra desmaiar. Não foi nada pra matar. Mas se ele não for pro hospital agora ele morre. Eu liguei pro Max. — Max, atirei em um cara ele ta desmaiado o que eu faço?

  — Você trouxe arma para um shopping?

  — E você não trouxe?

  — Liga pra FBI. Eles vão mandar um carro pra levar ele. — Desliguei. Quando a base atendeu eu falei.

  — Agente Tori da CIA. Uma pessoa baleada... — Falei o nome do shopping e desliguei. Em cinco minutos chegou um carro. Uma pessoa dirigindo e um cara pra pegar o  corpo. Eu o ajudei a levar pro carro. — Eu não quero que ele morra. Prende-lo adianta certo?

  — Eles sempre fogem. Sinto muito. — Ele falou fechando a porta. Eu voltei pro carro e guardei minha arma. Não foi a primeira pessoa que eu matei mas essa foi cara a cara. Eu atirei nele com muita frieza e doeu em mim. O Max saiu do shopping a procura do corpo. 

  — Que demora, compraram o shopping todo?

  — A gente estava do outro lado do shopping. Cadê ele?

  — A FBI já chegou e acabou de ir embora. Eu matei ele. — Falei cabisbaixa. — Vamos embora. — Entramos no carro. Ao chegar em casa eu sai do carro sem pegar minhas coisas — Preciso de uma água. — Entrei e fui na cozinha. O Rafa estava bebendo um suco. Eu peguei o suco da mão dele e bebi. 

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora