O que é isso?

17 1 0
                                    

Fui pro hospital e antes de entrar tirei minha jaqueta porque estava com calor já. Mas tinha esquecido das armas. Peguei as armas e coloquei dentro do short e coloquei a jaqueta enrolada na cintura. 

   Entrei e estava daquele jeito: descabelada, com sangue nas pernas e duas armas na cintura. Todos estavam ali aflitos e quando me viram vieram ate mim.

  — Que foi? Aconteceu alguma coisa com ele!?  
 
  — Não! Aconteceu alguma coisa com você? — A Bianca falou olhando eu de baixo a cima.

  — Por que?

  — Você apareceu aqui meio dia, foi pro hotel e sumiu! — Scooter chegou perto de mim.

  — Tori não devia ter feito isso. — Ele falou.

  — vocês não fizeram. Eu fui e fiz. Na próxima tentem chegar de mansinho, de noite.  — Falei e o Max veio pra trás de mim e tirou as armas da minha cintura e colocou na cintura dele debaixo da camiseta. 

  — Nunca se vanglorie, primeira regra. — Max falou atrás de mim.

  — Desculpa gente, estou nervosa é muita adrenalina pra mim. — Falei e todos respirarem fundo várias vezes na minha frente para eu poder imitar.

  — Estamos orgulhosos de você. Ele esta acordado mexendo no celular. Vai lá. — Bi disse e eu entrei no quarto. Ele me olhou dos pés a cabeça.

  — O que é isso?

  — Na vinda pra cá realizei uma missão. Que papo é esse de te dar um tiro e pensa vai ficar tudo bem. — Falei e olhei pras minhas pernas já que ele esta olhando de mais. — Que foi?

  — Você fica linda de short. — Ele falou me chamando com a mão. Fui ate ele e o beijei — Como foi?

  — Foi quente. O Matt, um deles, quase me beijou mas eu quebrei o pescoço dele. Depois o outro quase atirou em mim mas eu fui mas rápida. Três tiros. — Falei. — Então salvei o belo refém.

  — Não gostei. 

  — Ah é?

  — É. Aquele nojento quase te beijou. Belo refém. — Ele disse com cara de ciúmes.

  — Deixa de ser ciumento porque eu fiz isso por você. Por eles. — Falei pegando a mão dele. — Mas pensa na parte boa ele não me beijou e o refém tem uns quarenta anos. 

  — Acho bom. — Ele me puxou pra um beijou de novo e de novo ate ele pedir pra parar — Pega leve que eu estou em uma maca.

  — Deixa de ser safado Rafa.

  — Não estou sendo safado, só que eu sai de uma operação ontem de tarde e ainda estou com um pouco de dor. Mas daqui a pouco a gente vai partir pra Atlanta de novo — Ele disse e o médico veio ate o quarto.

  — Bom, esta liberado.mas nada de abusar. — Ele disse e comemoramos em silencio. Eu fui pro hotel com o carro daquele cara e peguei uma peça de roupa pro Rafa. Voltei ao hotel e ele estava de banho tomado trocando o curativo. 

  — Ah não, vamos embora assim porque ta lindo. — Falei.

  — Você vai amar a atenção que eu vou chamar das garotas no aeroporto e aqui mesmo no hospital.  Essa toalha é daqui, não posso levar embora então.— Ele ameaçou a tirar a toalha e eu joguei a roupa nele. — Ai. — Ele foi ao banheiro e eu retomei a minha compostura. Ele saiu vestido. — Você tem um ótimo gosto. Vamos embora. — Ele disse. Fomos pro hotel, eu tomei banho rápido para me livrar do sangue do Tayler e me vesti. Fomos pro aeroporto e entramos no jatinho e eu deixei a poltrona do Rafa reclinada para ele poder ficar mais confortável. Eu me sentei na janela e deixei minha poltrona um pouco menos reclinada. Ele se sentou e ficou me olhando. 

  — Descansa. 

Ele veio ate mim e se aconchegou no meu peito colocando a mão na minha barriga. Eu dei um sorriso e fiquei passando a mão no cabelo dele. 

  — Obrigada anjo. Era disso que eu precisava. — Ele disse baixinho.

  — Carinho do cabelo?

  — Você. — Ele acabou dormindo com isso. Ficamos umas oito horas dormindo e ainda faltavam nove. Ele acordou e ficou me olhando. 

  — Para. — Disse desviando. 

  — Lembra do nosso primeiro beijo? — Ele falou e a Bi teve ideia de jogarmos um jogo. Acabei esquecendo do que ele disse.  

  Enfim depois de muitos jogos e muitas risadas enquanto o Rafa passava a mão nas minhas costas chegamos a Atlanta. Fomos pra casa e na hora que chegamos na escada o Rafa fez cara de sofrido. Depois de uns dois minutos chegamos no quarto dele. 

  — Dorme ai velhinho. — Falei enquanto ele deitava. 

  — Eu to dormido faz tempo. Queria beber água. — Ele disse e eu peguei água pra ele.

  — Quer mais alguma coisa? — Perguntei.

  — Tem uma coisa aqui,não sei o que é. Vê aqui pra mim. — Ele disse colocando o dedo na boca dele. Eu cheguei perto pra ver o que era. Quando estava quase vendo ele me puxou pela roupa pra um beijo. Eu sentei em cima das coxas dele agarrando o cabelo dele e a nuca. — Agora tem uma coisa no meu pescoço. — Outro beijo. — Um arranhão. — Dei uma risada breve e ele voltou pro beijo. No meio ele gemeu baixinho e eu o soltei. 

  — Sentiu dor?

  — Um pouco. — Ele falou erguendo a camiseta. Sai de cima dele. 

  — Melhor ir tomar outro banho e eu vou trocar seu curativo. O.k.? — Falei em pé do lado dele. — Tem que parar de me olhar desse jeito Bennett. — Falei pegando a mão dele e puxando ele. 

  — Não consigo. Você é linda. — Ele disse "linda" em um sussurro perto do meu rosto beijando meu nariz. 

  — Vai logo Bennett. — Ele foi ao banheiro e eu me joguei na cama dele. — Se controla. — Disse pra mim mesma.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora