Você acredita?

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Chegamos na central perto do horário de almoço mas fomos todos para a sala de investigações. Colocamos para rodar as filmagens daquela noite no hotel. Assistimos tudo que aconteceu naquele andar mais cedo e uma mulher entrou no quarto mas não conseguimos ver seu rosto nenhum momento. Mandamos o fio dela para análise mas aquilo pode demorar dias. Então ficamos ali até o horário que o homem foi assassinado. Ele estava preparando uma bebida em seu carrinho e chegou alguém por trás com máscara que cobria quase todo o rosto, luvas pretas e o colocou contra parede com as duas mãos em seu pescoço mas não disse uma palavra. Por um momento olhou na direção da câmera e naquele momento a Tori parou.

- Max, procura no banco de dados. - Ela pediu ainda vidrada. Quando a pesquisa do banco de dados acabou ele fez um reconhecimento facial e deu uma mulher.

- Rose Bärch. - Max disse.

- Tem fotos? Alguma coisa?

- Tem essas.

- A cor do cabelo é o mesmo do que você achou no chão e da mulher que entrou no quarto. - Petter falou.

- Agora precisamos achá-la. Nos ligue a todas as câmeras da cidade, rodoviária, aeroporto, radares eu quero tudo. Precisamos achar essa mulher hoje. Se alguém ligar pra ela eu quero saber. - Ela disse e todos se moveram para poder colocar as imagens nas telas o mais rápido possível e quando ela foi perceber já eram quatro e trinta e cinco da tarde. Enquanto ela ficou vendo as filmagens todo mundo revezou para poder almoçar e só ficou ela.

- Você precisa comer.

- Só preciso ver esses papéis antes. - Ela ficou ligando os pontos um tempo. - Ela adora se hospedar em hotéis. Jer, entre no sistema de cada hotel no raio de 70km e quando alguém der entrada nesse nome a gente vai atrás. Ela não deve ter ido tão longe. - Falei.

- Filha da mãe. - Jer disse baixinho. - Parece que você adivinhou. Ela acabou de entrar no Royal Hotel. Olha o endereço, e número do quarto. Se correrem pegam ela lá ainda. - Max jogou a chave do carro pra mim enquanto se levantava para acompanhar a mim e a Tori até o hotel. Eu corri e possivelmente apareceu lá na central que eu infringi algumas leis de trânsito. Ao chegarmos o Max falou para o gerente sobre o caso enquanto subíamos para o 12° andar. Ele deve ter algo com esse número. A Tori com uma arma na mão e eu também. Batemos na porta e ela atendeu sem entender o que estava acontecendo.

- Rose Bärch? - Perguntei e ela tentou correr. Então a Tori atirou de raspão em seu braço apenas para ela parar. Eu a algemei. - Você está presa por homicídio. - Esclareci e a levantei. Max chegou calmo.

- Prontos para ir? Tem uma viatura esperando lá embaixo.

- Com certeza. - Tori falou. Entramos no elevador novamente e descemos em silêncio. Quando chegamos no térreo alguns policiais estavam nos esperando. - Eu vou com eles. E volto pra Central. Libera os outros para mim. Diga a eles que fizeram um serviço implacável. - Ela me pediu cansada e entrou na viatura com a Rose e os policiais.

Entrei no banco de passageiro com o Max dirigindo.

- É possível alguém ser altruísta desse jeito? - Perguntei pro Max.

- Se é eu não sei, mas ela consegue essa proeza. - Max riu.

Chegamos na central e eles estavam ainda vendo se estava tudo certo.

- Alguma alteração? - Perguntei preocupado.

- Não, já deram entrada dela na delegacia. E aqui estão os nomes dos responsáveis pela captura da Rose. - Pet falou. - Ela não esqueceu de nenhum. - Dei uma risada.

Dreaming out loudOnde histórias criam vida. Descubra agora