Entrei com ela dentro de casa. Começou aquela falação dentro da sala e eu olhando pra ela. A coloquei no sofá e me sentei colocando a cabeça dela nas minhas pernas.— Gente! Não é hora de ficar discutindo! Tragam toalhas e cobertas. Bi, pega um algodão com álcool. Pra fazer ela acordar. — Falei. Então eles se calaram e foram agir. Tirei meu casaco de cima dela e eles chegaram com toalhas e cobertores. Colocaram em cima dela. A Bi me deu o algodão. Passei de leve na frente do nariz dela e finalmente isso a fez acordar. — Graças a Deus. — Ela piscou devagar e passou a língua nos lábios. Quando ela viu que era eu tentou o máximo que pode para poder se distanciar de mim.
— Sai de perto de mim! — Tori falou e se sentou. Ela ficou tonta e se escorou na Bi que esta ali do lado. Tinha água escorrendo do meu cabelo pro meu rosto ainda. Então passei a mão no rosto e falei:
— Tori, o que foi que eu fiz? Deixa eu te ajudar. — Falei tentando me aproximar. E ela tentou se levantar mas caiu de novo. — Cuidado. Eu te levo pro quarto.
— Não! Eu não quero que você me toque! Não chega perto de mim. — Ela começou a chorar e o Max se agachou na frente dela. E com toda a delicadeza pegou a mão dela.
— Serve eu? — Ele perguntou e ela só consegue chorar. Mas mesmo assim ela assentiu.
— Não! Espera! O que eu fiz? — Não importa, eu quero saber.
— Você sabe o que você fez. Independente de a gente estar separados ou não você sair agarrando todo mundo e depois vim falar que não fez nada não é certo — Ela falou e não me deu oportunidade de me me explicar. O Max a pegou no colo e a levou pro quarto dela.
— O que você fez? — Bi perguntou antes de subir atrás deles.
— Lembra a Candace? Uma menina que tava afim de mim antes de vocês aparecerem na Disney? — Eu contei somente pra ela quando mantínhamos contato por mensagens. Ela prometeu segredo e até hoje só ela sabe.
— Ahn.
— Ela voltou a falar comigo. Depois conto mais detalhes sobre como ela acabou me beijando. — Falei e ela pegou o celular.
— Tori está em crise. Precisamos de reforço. — Ela ligou pra alguém e eu subi. Passei pelo quarto dela e a vi chorando no colo do Max. Fui pro meu quarto e tomei um banho para poder me aquecer.
*Tori*
Assim que acordei tudo que eu menos queria era olhar pra cara dele. Então me levantei rápido mas me senti tonta. Depois de ter brigado com ele o Max me levou pro quarto. Lá eu chorei com ele ali, mesmo Max não entendo nada do por que eu estar chorando ele ficou ali me balançando feito criança. Então a Bi chegou e me ajudou tomar banho e me vestir. Coloquei uma calça de motelom e uma blusa fina de frio. Eu estava com os olhos ardendo de chorar e com a barriga vazia. O Max veio com uma bandeja com coisas leves para eu comer. Enfiei tudo aquilo garganta abaixo de uma vez só. São sete horas e estou deitada na minha cama com uma perna dobrada e a outra esticada. Fiquei olhando pra frente naquele meio escuro. A campainha tocou e eu pensei que era o meu pai. Mas eram vozes femininas.
— Tinha esquecido do quão gato você é Rafa. — Ouvi um voz dizer isso em meio a tantas vozes. Respirei fundo e ia pegar meu celular mas esqueci que tinha quebrado ele. Então depois de uns minutos alguém bateu na minha porta.
— Oi amiga. — Bianca colocou a cabeça pra dentro do quarto.
— Oi. — Tentei esboçar um sorriso.
— Tenho uma surpresa pra você.
— Já ouvi isso hoje. — Falei e ela riu.
— Mas essa é uma surpresa boa. — Ela abriu a porta e as meninas estavam ali com roupas de frio, estilosas. Eu me levantei e as abracei o mais forte que eu pude.
— O que vocês estão fazendo aqui?
— É uma longa história. — Elas falaram.
— Eu quero saber.
— Não. Viemos aqui pra saber de você.
— Vocês vão embora? — Perguntei pra baixo.
— Se o Ryan deixar, ficamos aqui. — O.k. Brenda, como conhece meu pai.
— Como assim?
— Senta. Precisamos conversar sobre você. Depois conversamos sobre nós.
— O que querem saber? — Me sentei da mesma maneira que antes e elas na minha frente.
— Soubemos dos incidentes com o Rafa. Fala pra gente.
— Ele beijou duas garotas e a primeira foi quando estava comigo. Eu não peguei ninguém. E ele fazia pior, fingia que não tinha feito nada e ainda vinha falando que me amava. Sabe? Ridículo. — Eu falei e a minha porta abriu.
— Meninas é a minha vez de conversar com ela. — Elas saíram fazendo uma careta meio de "ela está encrencada". Eu fui até porta revoltada.
— Você não pode expulsar minhas amigas do meu quaro! Faz um ano e meio que não falo com elas!
— Tudo bem Tori. — Elas disseram. — Precisamos arrumar nossas coisas. A gente correu pra chegar rápido at3e aqui. — Brenda falou e elas andaram pro lado.
— Mas não pode me obrigar a te ouvir. — Fechei a porta mas ele a segurou e abriu com muita força. Eu recuei com um pouco de medo.
— Chega Tori! É sempre eu que tenho que aceitar o que você pensa! Dessa vez você vai me escutar querendo ou não! — Ele gritou e as meninas voltaram.
— Tudo bem? — Perguntaram. Eu olhei pra ele e assenti.
— Mesmo que você não acredite em mim eu vou falar e você vai ouvir! Vamos esclarecer as coisas! — Ele fechou a porta com tanta força que me fez dar um pulo com medo.
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Dreaming out loud
AdventureTori pensava que sua vida já não era normal quando era adolescente. Mas quando conhece seu pai e sabe da sua verdadeira linhagem sua vida muda completamente e então nota que sua vida antiga era mais do que normal. E Rafael faz parte dessa loucura in...