Capítulo 67☘

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Cansei de te procurar e

De bater no seu apartamento

Tentando reconciliar o nosso relacionamento

Mandei mensagens, te liguei

Pra reviver a nossa história

Você não quis se preocupar e me mandou embora

  ♪ ♪ ♪   

Mas se der tempo ao tempo

O tempo vai mudando

O coração vai melhorando e vai parando de sofrer

E a saudade já não me incomoda tanto

Como incomodava antes nos primeiros dias

  ♪ ♪ ♪   

Não vou mais atrás de você

Eu não vou mais, não vou mais, não vou mais

Você vai se arrepender

De bater a porta na minha cara quando te procurei

Agora eu me curei

Agora eu me curei

Isaac permanecia me beijando e seu corpo estava sobre o meu enquanto o filme passava e nenhum de nós realmente estava se importando, mas foi só foi ele querer tirar a parte de cima do meu agasalho que eu parei, afastando sua mão e o mandando parar, um pouco assustada. 

  — Não podemos, agora não! —  recusei, compreendendo sua intenção de imediato. Ele me olhou e pediu desculpas, saindo de cima de mim e voltando a se sentar no outro lado.

—  Me perdoe, eu não...

—  Está tudo bem —  cortei-o. —  Só não agora, vamos limpar essa bagunça, porque nossas pipocas foram embora —  olhei para cada grão de pipoca espalhada. 

Decidimos não continuar com o filme e depois de termos limpado o chão, despedi-me dele com um breve beijo. 

Passei a mão em seus cabelos e o achei mais bonito e corado. Ele me abraçou e abriu a porta, em seguida. 

—  Durma bem e sonhe comigo, faz favor —  ele me alertou, não querendo me deixar ir embora. Eu não podia ficar mais tempo, talvez, eu acabaria dormindo com ele. Mas quando a imagem de Christian surgiu em minha mente, implorando para não seguir em frente e recusar caso Isaac insistisse a ..., então foi neste momento que preferi ouvi-lo, por mais que eu não devesse dar ouvidos à opinião daquele idiota.

Fui para o meu quarto, mas mantive a porta entreaberta enquanto Isaac fechava a dele. Olhei para trás e Christian estava saindo de seu quarto, com roupas de dormir. Ele, com certeza, estava esperto, esperando eu sair. 

— Saiu cedo —  ele comentou, aproximando-se de mim. 

— Pois é, mas foi inesquecível o nosso tempo juntos —  falei, erguendo a cabeça, como forma de afronte. 

— Termina com ele —  pediu Christian, sem jeito, olhando para os próprios pés. 

—  Por que eu devia terminar?

— Porque ele é safado.

—  E você?

—  Não estou falando de mim, garota, estou falando dele. Termina com ele e se poupe dessa ideia idiota de namorar um ídolo.

— Cuide de sua vida, Christian. Pare de querer se intrometer na minha.

—   Boa noite, Lisandra — ele falou, voltando para seu quarto.  Eu odiava aquele jeito dele de falar ou se expressar. 

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