Capítulo 85☘

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Da escuridão lá fora, Matheo surgiu mais vivo e apontando a arma para nós. Miriam estava no chão e seu ombro sangrava. Agachei-me ao seu lado, ajudando-a estancar o sangue. 

  —  Ninguém vai embora!  —  ele esbravejou. —  Poxa, Miriam, nunca pensei que você fosse me trair dessa forma. Mas você agora está pagando pela sua traição. Assim como Lisandra está fazendo comigo, com esse imbecil —  ele encarava Christian e mirava nele. 

—  Por favor, Matheo. Pare com isso, eu pensei que você estivesse...

—  Morto! —  ele me interrompeu. —  Para sua infelicidade estou mais vivo do que nunca. 

  —  Eu não queria! Eu fiquei exasperada quando eu o vi jogado no chão! Jamais desejaria o mal que você está fazendo comigo, Matheo —  levantei-me, encorajando meus passos e minha postura

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  —  Eu não queria! Eu fiquei exasperada quando eu o vi jogado no chão! Jamais desejaria o mal que você está fazendo comigo, Matheo —  levantei-me, encorajando meus passos e minha postura. 

—  Não, Lis, não...—  Chritian dizia com medo e eu preferi não ouvi-lo, muito menos me virar para trás. Minha conversa agora era com Matheo e eu só pararia quando todos saíssem salvos. Nem que isso custasse a minha vida.

—  O que você quer? Diga tudo para mim. Nós não voltaríamos para casa e seríamos amigos como antes?Prefere me forçar a gostar de você? Quer viver uma paixão doentia? Não percebe ao seu redor? Matheo você é melhor que suas atitudes, por favor...

 Eu continuava andando em sua direção e ele vinha ao meu encontro, diminuindo nossa distância. Ele segurou meu rosto com suas mãos e dentre elas, estava a arma.

 — Por favor, solte isso, você vai acabar atirando em mim — ele estava transtornado e minha preocupação estava em Miriam, que precisava de uma ambulância com urgência. — Miriam vai morrer, senão fizermos nada. Você a feriu, por favor... — implorei, chorando em desespero em suas mãos. 

Foi a minha vez de tocar seu rosto com as minhas mãos. 

  —  Se você se entregar às contrariedades ao seu redor, você vai entregar sua fraqueza à sua impulsividade e vai acabar matando alguém, por favor, diga que não quer machucar ninguém. Se quiser, eu fico aqui, somente eu. Deixe todos em paz. Deixe Miriam ser levada ao médico —  falei, calmamente. 

  —  Eu estou com medo

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  —  Eu estou com medo. Eu gosto de você. Eu acho que eu te amo demais e acabei me envolvendo nisso tudo. Estou raiva e eu vou matar ele! —  seus olhos foram sobre meus ombros e sem precisar pensar muito, o referido de suas recentes palavras era Christian. —Me dá um beijo, Lisandra, por favor — ele pediu, com seus olhos marejados de tantas confusões emocionais. 

—   Sim. Eu vou lhe beijar e nós vamos conversar, só se você me prometer que Christian vai sair daqui com vida. Porque eu não vou te perdoar, se ele for machucado.

  —  Me dê um beijo, Lisandra...

—  Abaixe ou guarde essa merda de arma... —  pedi, mordendo meus lábios.  

Ele guardou a arma dentro do bolso de seu paletó e com as mãos livres, ele tocou meus ombros e me aproximou dele. Nossos lábios se tocaram e eu escutei um sussurro de Christian longe.

  —  Não, Lis...

Eu o beijei e o abracei. Tente fazê-lo esquecer da situação ruim. Ele estava entregue ao nosso beijo e o silêncio dos outros facilitava. Minhas mãos foram diretos para a altura de sua cintura e eu só precisava encontrar a arma quando ele foi mais rápido e me impediu. 

—  Não, Lis, não sou trouxa —  ele disse, apertando minha mão e me empurrando para trás. —  Você tentou me enganar e agora vai pagar.  

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