She got a bad reputation
She takes the long way home
And all of my friends seen her naked
Or so the story goes
Mistakes we all make them
But they won't let it go, no
'Cause she's got a bad reputation
But I know what they don't
And I don't care what they say about you baby
They don't know what you've been through
Trust me, I could be the one to treat you like a lady
Let me see what's underneath, all I need is you
Subimos as escadas sem colocar na balança o nível de medo. Sem saber se o indíviduo estava acompanhado ou sozinho por outro malfeitor. O grito aconteceu uma vez e com certeza havia sido interrompido para não atrair ao ponto certo da origem daquele desespero. Isaac chamava por Gaby e seus olhos lacrimejavam. Ele ardia por dentro e cerrava as mãos, odiando-se por ter sido mobilizado. Em seu rosto, a culpa se espalhava e minha vontade era de consolá-lo em meus braços.
Viramos o corredor da esquerda, provavelmente, o grito saíra de lá. Christian põs a mão no peito de Isaac, impedindo-o de avançar muito rápido.
— Calma, meu irmão! Vamos com calma.
— A namorada é minha, não vou ter calma com nada, cara — revidou Isaac, tirando a mão de Christian e avançando para dentro da escuridão.
O corredor era longo demais e com a pouca iluminação, sua extensão se assemelhava ao interminável. Se eu mergulhasse naquela obscuridade, eu iria me perder completamente.
Nana agarrou o braço de Jonas e grunhiu baixinho, com as lágrimas presas nos seus pequenos e redondos olhos.
O medo atingia meu corpo inteiro, entretanto o que aumentava minha ansiedade era poder falar com Isaac. Esvaziar a mente e prestar atenção nos meus passos curtos era o mais importante, e não ficar fissurada em um menino que nunca vai olhar para mim, porque sequer trocamos palavras. Somos desconhecidos um para o outro e vai continuar assim.
Aos sussurros, Eva apertava minha mão e se abraçava comigo; o clima era quente, porém com tudo aquilo, o frio penetrava.
Quando o silêncio parecia prolongar, outro grito. Dessa vez, não existiria ninguém para impedir Isaac de correr contra o escuro e gritar pelo nome de sua amada. Nós fomos atrás dele e abríamos porta por porta e só reinava o obscuro.
Sucessivos gritos e Isaac estava mais próximo da verdadeira porta do que nós. Segundos antes da porta ser aberta, meu coração disparou; o medo de escuro é normal, ainda mais com gritos e poucas velas espalhadas na altura de nossas cabeças. Minha vontade era recuar e desistir daquilo tudo ou receber informações de aquilo era uma brincadeira só para aumentar as visualizações antes de cair dura no chão.
A porta estava trancada, e Isaac girava a maçaneta desesperadamente, gritando e socando a porta.
— Tenha misericórdia e abra esta porta! Abra a porta! Gaby!
Isaac gritou e gritou, seus olhos enchiam de lágrimas pesadas e o sangue de sua boca voltava a destacar, seu rosto era perceptível pela luz da vela, colocada em um dos castiçais postos no alto.
— Socorro!Pare com isso, por favor!— Gaby implorava e pancadas eram ouvidas e tudo indicava que a garota estava sendo agredida e aquilo era pisar na ferida aberta de Isaac, que nada podia fazer, sem uma chave para abrir.
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Ficção AdolescenteLisandra é uma adolescente que não compreende o porquê das pessoas seguirem outras e admirá-las, como se fossem intocáveis, entretanto, ela não se dá conta de que também faz parte desse mundo e sempre está de olho nos passos de seu cantor favorito q...