Capítulo 11

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- Está com ciúmes boneca? - Léo perguntou-me enquanto nos afastávamos da loja.

- Ciúmes uma merda, eu não quero é ser feita de boba! Saiu comigo? Então respeite minha presença! - Quis me soltar do seu abraço mas ele não deixou.

- Brabinha linda. Eu quero ir embora e fazer o que você falou que queria fazer.

Senti meu rosto corar. Eu e a minha língua desnecessária.

Encaminhamos para o estacionamento, o clima tinha esquentado, chegamos no carro e antes que eu entrasse ele me prendeu entre o carro e seu corpo.

- Quer transar imediatamente boneca?

Sua respiração era pesada, pude sentir a ereção pressionando meu ventre.

- Só se eu for dirigindo...

Ele sorriu, como se não acreditasse na proposta.

- Melhor não...

- Poxa, eu estava pensando numas coisas bem excitantes... mas deixa pra lá...

Ele pensou, olhou desconfiado, mas por fim cedeu.

- Vai ter de cumprir o que prometeu direitinho.

Ele me deu a chave do carro. Eu pulei de alegria, e me pendurei no pescoço dele dando-lhe um beijo gostoso. Léo correspondia o beijo, sua língua era urgente e sensual.

- Não me provoque Sara, ou eu vou te comer aqui nesse estacionamento!

- Lugares públicos? Você é cheio de fetiches, suas amantes não te satisfazem?

- Vamos logo antes que eu desista e pegue a chave. - Ele mudou de assunto.

Soltei-me dele e dei a volta e sentei no banco do motorista, regulei o banco para ficar mais confortável. Saí dirigindo devagar, enquanto os seguranças vinham logo em seguida.

Ele me orientou como sair da cidade até chegar na rodovia que nos levava a mansão, e foi nela que eu testei toda a potência da máquina.

- Vai devagar Sara! - Ele aparentava nervosismo ao ver o velocímetro passar dos 200 km/h. Continuei firme na direção, olhei pelos retrovisores e nem sinal dos seguranças.

- Acho que tens que comprar carros mais potentes para sua segurança.

- Nunca precisamos correr tanto assim! Sara você vai nos matar!

- Relaxa bebê! Você acha que eu não vou testar toda potência dessa belezura?

Consegui chegar a a velocidade máxima, a adrenalina percorria todo meu corpo, Léo estava tenso, porém calado ao meu lado.

Ao chegarmos na alameda da mansão diminui a velocidade, vi que ele deu um suspiro de alívio. Foi então que aumentei a velocidade e puxei o freio de mão, dando um cavalo de pau, fazendo o carro girar de um lado para o outro.

- Máquina! Amei! - Gritei eufórica quando o carro parou.

- Doida! Sara você é completamente louca!

Percebi que ele estava bravo de verdade, soltei o cinto de segurança e pulei no colo dele, não dando tempo que ele raciocinasse direito.

Beijei-o com volúpia, segurando seus cabelos negros tão perfumados. Rapidamente toda a raiva que ele estava sentindo transformou-se num tesão absurdo. Ele empurrou meu tronco no volante e puxou minha blusa tirando meus seios para fora, sugando-os com força, apesar de doloroso era muito excitante, eu gemia e rebolava por cima do seu pau que já estava duro como pedra.

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora