Capítulo 22

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- Então é esse tipo de dança que você ensina? Rebolando essa bunda, que é minha pra todo mundo ficar olhando? - Ele me questionava enquanto entrávamos no elevador.

- Você nunca reclamou do rebolado dela, pelo contrário... - Mordi o lábio inferior, ele ficou irritado.

- Engraçadinha, você não sabe o que eu estou pensando em fazer com você! Responda minha pergunta!

- Bom, confesso que a academia era mais frequentada por mulheres, o número de homens aumentou consideravelmente.

- Vamos rever essas suas aulas e esses seus trajes! - Olhou-me de cima a baixo. Eu estava com um short minúsculo e um top.

- Não senhor! Eu amo dar minhas aulas. - entramos no elevador. - Meu corpo tá tão ruim assim? - Fiz biquinho que desapontada.

- Ruim? Caralho! Estou para furar a cueca aqui! Aqueles marmanjos estavam praticamente te comendo com os olhos!

- Mas "comer" de verdade só você tem esse privilégio! - Sussurrei no seu ouvido.

As portas do elevador se abriram é um grupo de jovens que estavam esperando para entrar me olharam boquiabertos, entraram. Léo me puxou para sua frente, e abraçou-me possessivamente.

Um dos jovens que não era tão jovem assim, colocou uma música dance.Meu lado pervertido falou mais alto, comecei a fazer pequenos passos, mesmo envolvida pelo corpo dele, que me apertava para que eu parasse.

- "Vou castigar você sem pena quando entrarmos no apartamento!"

Ele sussurrava no meu ouvido, ao invés de ficar com medo, fiquei mais excitada. Vamos ver se ele tem coragem, comecei a rebolar e descer devagar.

- Controle-se Sara!

- Não consigo! Sou movida a música!

Ele virou-me de frente para ele, de Costa para os rapazes, mas a situação piorou pois um dos homens soltou um palavrão ao olhar minha bunda.

- Se você mexer essa bunda agora! Não respondo por mim.

Por sorte antes que eu a rebolasse, chegou o andar dos rapazes, que saíram ofegantes, um deles falou ao sair:

- Um dia quero ter a sorte desse homem, ter uma mulher dessa!

Eu estava abraçada a ele, fungando em seu pescoço bem sensual, as portas do elevador se fecharam e ele me imprensou nas paredes gélidas e beijou meu pescoço.

- Você é provocativa demais! Isso é muito perigoso para um homem como eu!

- É mesmo? - Fiz-me de desentendida.Mostre-me o que você é capaz de fazer...

Por sorte, o elevador parou no nosso andar, ele me pendurou pela sua cintura e saímos nos beijando pelo corredor! Tudo bem, sei que foi provocativo demais, talvez sem necessidade de tanto, afinal estamos na Europa e não no Brasil!

Mas liguei o botão "foda-se"! Quero mesmo é enlouquecer esse homem e tornar-me inesquecível na vida dele.

Ele abriu a porta com certa dificuldade, e fomos direto para o escritório, ele trancou a porta e empurrou tudo que tinha em cima da mesa e me colocou de pernas abertas em cima.

Olhei-o bem provocativa, passando a língua no lábios superior e mordendo o inferior. Nunca tinha o visto com tanto desejo sem me possuir.

- Quero dançar para você... - Minha voz saiu provocante e sensual.

Ele abriu a boca, talvez em sinal de protesto, tá que estava visivelmente excitado e louco para me possuir.

- O que você quer fazer sua capetinha? - seus olhos passeavam pelo meu corpo.

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora