Capítulo 12

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- Sara... Sarinha... Valente (personagem dos desenhos animados que tem o cabelo ruivo). - Sorri com o apelido, lembrei-me da minha filha.

Virei para o outro lado, e tentei dormir novamente, mas ele continuou. Senti a cama afundar, e em seguida ele deitou-se sobre mim, afundou na cabeça no meu pescoço, eu já estava toda entregue, o problema é que o corpo estava acabado devido à intensidade do sexo que tivemos na noite passada. Meu corpo fica excitado só de recordar.

- Você está cheirando a sexo! - Sussurrou no meu ouvido. - Eu gosto desse cheiro sabia?

- Você acabou comigo, não dormi nada, estou morta de cansada!

- Quem mandou mexer com quem estava quieto?

- Você não pareceu achar ruim!

Abri os olhos vagarosamente e encontro os olhos que tem tirado meu sossego. O que foi aquela noite? Depois que iniciamos na cama, fomos jantar e transamos na cozinha, na sala enquanto tomávamos um vinho, no banheiro, e tudo terminou na cama novamente.

Foi a noite inteira numa maratona sexual intensa! Puta que pariu, eu estou morta!

- Deixa eu ficar, por favor!

- Não, você vai comigo!

- Eu não sei se estou preparada para as piadas das suas amantes, minha língua é muito afiada!

- Está com ciúmes?

- Não, eu só não gosto de deboches! Por que eu teria ciúmes? Você não é nada meu!

Ele pareceu ficar magoado com as minhas palavras, levantou-se e me puxou pelos braços, e ficou encarando meu corpo nu.

- Esse corpo está tirando meu sossego ultimamente!

- Eu prometo que espero você bem quente, mas deixe-me em casa. Por favor!

Eu o abracei pelo pescoço, encostei minha cabeça no seu peito forte, tão cheiroso... não queria encara-lo, tentei usar toda a minha técnica de persuasão. Léo passeou com as mãos pelo meu corpo desnudo, soltou um suspiro.

- É uma proposta bem tentadora, mas eu quero que você vá comigo.

Empurrei-o com raiva e fui em direção ao banheiro.

- Acabou o amor Sara Martínez? - Odeio quando ele me chama assim.

- Ele nunca existiu, você sabe disso!- respondi tentando trancar a porta mas ele não deixou.

- Sabe fingir muito bem, jurava que você estava perdidamente apaixonada por mim ontem à noite. - Ele falava enquanto eu ligava o chuveiro e começava a tomar banho.

- Eu acho que não fui a única!

Ele me olhou e ficou calado.

- Amor, paixão, sexo... são coisas totalmente diferentes! - Fechei os olhos, deixei a água escorrer pelo meu corpo. Abri novamente e ele ainda estava lá, me olhando... parecia distante.

- Vem tomar banho comigo, vem...

Ele hesitou por um tempo até que finalmente tirou a roupa rapidamente enquanto eu passava enxaguante bucal.

Ele me agarrou embaixo do chuveiro já incrivelmente excitado. Nossos corpos molhados, escorregadios um no outro... a água que caia, não era suficiente para apagar o fogo que existia entre nós.

- O que você quer Sara? - Ele estava visivelmente perturbado.

- Você Léo... - Não conseguia tirar os olhos dos lábios dele.

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora