Prisioneira do Tráfico (Livro 1)

Capítulo 84

Nossa respiração ainda estava ofegante quando nós encaramos por alguns segundos, meus braços entrelaçados no seu pescoço, seus lábios tão convidativos era um convite para ser beijado novamente, tentei resistir virando o rosto, mas fui puxada novamente.

- Não senhora, você não vai me ignorar. Você aceitou ser minha mulher.

- Você não pode levar a sério uma resposta na hora do sexo, mais precisamente no momento que estou gozando.

Que sorriso envaidecido é esse Brasil? Londres? México? Ele me mata! Estou chorando novamente e não é pelos olhos.

- Tem coisa melhor para um casal apaixonado fazer o pedido?

- Um relacionamento não pode ser só sexo...

- Ele não é, nós temos uma família e precisamos ficar juntos por ela e porque nós nos amamos. - Ele começou a beijar meu pescoço, inferno! Estou quente como brasa, revirando os olhos. - E tenho certeza que você está prontinha para mim... estou enganado? - Falou sussurrando no meu ouvido. Nocauteada... assim que me sinto.

- Não...

- Deixa eu amar você? Sem resistência? - Essas lambidas me deixam louca.

- Sim...

Esse sorriso ainda me mata. Juro pra vocês que mata! Eu tomei a iniciativa de beija-lo e não foi um beijo qualquer, foi o beijo! Ele me desgrudou da parede e caminhou até a cama sem tirar os lábios dos meus. Deitou sobre mim, e eu retirei sua blusa, agora sim, completamente nus.

- Eu te amo... me sinto mal por ainda te amar o tanto que te amo... - Confessei a ele.

- Não se sinta mal minha princesa, eu te amo muito também e nada é capaz de mudar o amor que sentimos um pelo outro. Se entrega pra mim?

- Eu sempre fui sua.

- Tem uma resistência aqui dentro. - Ele apontou para meu coração. - Eu sei que sou responsável por essa resistência, mas me deixe ir em paz resolver minhas pendências, e voltar para buscar vocês. Mais uma vez, me perdoa, me dá mais chance...

Nessas horas eu queria ser mais rancorosa, mas meu coração é cheio de amor, e eu não consigo fingir por muito tempo. O puxo para um beijo quente, que destrói todas minhas barreiras, me entrego totalmente e ele sente minha entrega e quase me devora com um beijo, meus lábios estão inchados com a sua fúria avassaladora, ele beija todo meu rosto, agora eu sinto que ele não está totalmente entregue.

- O que foi?

- Estou com medo de te machucar.

- Machuque... eu quero te sentir por dias... - Os olhos dele faiscavam de desejo.

- Nosso filho...

- Ele está seguro, me possua, me coma, da forma que nós amamos...

Não foi preciso pedir outra vez, ele entrou como um animal no cio, sedento por sua fêmea, fazendo-me gemer de tesão, não me canso dele, um vício que precisa ser alimentado.

As estocadas eram fortes, a batida dos nossos corpos se chocando freneticamente me deixava ainda mais alucinada, era quente, era desejo demais, paixão reprimida querendo se libertar das amarras do passado, tudo isso mexia com meu psicológico e com meu corpo, entregue! Essa palavra me definia nesse exato momento.

- Eu te amo Léo, te amo tanto...

- Isso meu amor, se entrega pra mim... eu também te amo. - Beijos foram distribuídos por todo meu rosto novamente, parando nos lábios, eu não consigo viver sem ele, até consigo, mas não sentir tudo isso que ele me faz sentir, tornariam meus dias nublados e cinzentos. - Diz que me perdoa...