Capítulo 57

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Aviso ⚠️ Importante: Cenas fortes de abuso. Quem tem sensibilidade, por favor não leia!  A partir de agora os capítulos terão algumas cenas muito pesadas. Caso não se sinta bem, não leia!

Roberto

"Todas as paixões nos levam a cometer erros, mas o amor faz-nos cometer os mais ridículos."

La Rochefoucauld , François

A paixão cega, desde que encontrei essa ruiva maldita dos infernos, eu era o segurança mais requisitado do meio do Tráfico. Eu, Roberto Rodrigues, achava e destruía qualquer cartel. Meu pai foi braço direito do Senador Martínez, fui criado dentro dessa mansão para ser melhor que ele.

E eu fui, o senador era um segundo pai, até eu crescer e perceber que ele tinha me criado para proteger seus filhos, o que ele não contava era que eu me tornaria melhor que eles. Felizmente ou infelizmente, eu nunca  tive ambição de ser o chefe, de ser grande, minha vida sempre foi boa. Eu tinha adrenalina de matar, de perseguir e torturar. Ganhava muito bem, bem até demais, eu tenho dinheiro, muito dinheiro, nunca precisei gastar com muita coisa, meus gastos sempre foram pagos pelo tráfico, o que me tornou um homem rico.

Meu primeiro chefe foi Diogo, mas nunca me dei bem com o maldito, ele sempre foi um filho da puta egoísta, malvado, egocêntrico, perverso e pervertido . Ele nunca se preocupou com alguém além dele próprio, armou para tirar a namoradinha do irmão caçula, embora a vadia não valesse um tostão furado, abriu as pernas na primeira oportunidade para o Diogo, ela era ambiciosa e achou melhor ficar com o primogênito, pensando que ele a queria, vadia se fodeu bonito! O cara usou, abusou e jogou fora e ainda me deu a putinha para eu me divertir, eu sou ruim? Um pouco, mas ao menos essa vadia eu não estuprei, ela me deu de bom grado, era gostosa pra caralho, fogosa, acho que ela nem sabia quem era o pai do próprio filho que Diogo fez  abortar, tanto podia ser meu, como dele. Mas óbvio que ela queria que fosse do poderoso chefão.

Leonardo Martínez...

Se existe dois extremos são esses irmãos, um tem maldade nata e o outro carrega toda a bondade. O único erro de Léo, foi se apaixonar por Sara, pois eu a achei, eu a levei para ele... e não tem nenhum dia que eu não me amaldiçoe por isso.

Eu tentei tirar essa mulher da minha cabeça, eu juro que tentei. Quando eles foram para a Europa eu saí com tantas mulheres, eu virei um verdadeiro puto, atrás da felicidade momentânea, mas bastou ela desembarcar no México... todo meu sentimento por ela veio à tona. Ela se tornou meu vício, minha obsessão. Ela vai ser minha, por bem ou por mal. Eu amo, eu amo essa mulher e por ela eu sou capaz de tudo... até destruir Leonardo Martínez, e é esse meu plano, eu me juntei com seus piores inimigos, tudo isso para destruí-lo. Fiz coisas absurdas, alianças altamente tóxicas, que podem me prejudicar, coisas que relatarei mais para frente, mas eu estudei cada passo do Léo e dos seus inimigos, eu sempre estava um passo à frente, o que eu não contava era que essa mulher me tiraria completamente do eixo e um pequeno deslize pode acabar com tudo.

Ela desmaiou na mesa, foi uma dose cavalar que eu coloquei em seu copo, hoje ela ia ser minha. Eu não me importo dela estar inconsciente, eu meu importo estar dentro dela. Hoje eu fodo essa ordinária que está fodendo minha vida. Já tenho tudo planejado, nada vai dá errada. Sara vai ser minha só minha, depois que eu a fizer abortar esse monstro que ela carrega no ventre, ela vai gerar o meu filho, eu fiz ela perder o primeiro, vou fazer ela perder esse também.

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora