Capítulo 58

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Roberto

- Saraa!!!

O grito de Leonardo me fez dar um pulo cama. Antes que eu pudesse pegar minha arma, ele já estava socando meu rosto com muita força, caí sentado. Porra ele é forte pra caralho e eu estou nu!

- O que aconteceu... - Amadeu apareceu como um foguete no quarto e abriu a boca em sinal de susto, mas logo se recompôs. - Calma chefe...

- Calma uma porra! Sara! - Ele me imobilizou e gritou por ela que lentamente despertou.

- Que? - Ela estava atordoada devido ao calmamente, mas já que estou fodido, eu não vou cair sozinho. Acabo com a minha vida, mas acabo com a dela também, aliás com a de nós três.

- Desmaiou, ainda não está acostumada com homem de verdade.

Socos, muitos socos foram desferidos no meu rosto, o grito agudo dela quase me deixa surdo.

- O que você fez seu monstro?

Ela se cobria e chorava ao se dar conta que estava nua, totalmente desesperada e desestabilizada.

- Não foi isso que você disse noite passada.

O plano tinha dado errado. Meses e meses arquitetando o plano perfeito, mas a minha ganância de tê-la em meus braços, a paixão doentia me cegou. Sei que minhas chances de tê-la agora são nulas, mas o que eu puder arruinar a vida dela, eu farei. Eu a amo, não será minha, não será de ninguém.

Sara Martínez

Acordo-me ouvindo umas vozes muito longe, longe, parecia um um sonho, mas as vozes aumentaram, então eu percebi que tudo era real, não tinha nada de sonho e sim um pesadelo.

Léo estava imobilizando Roberto, que estava com o rosto ensanguentado e nu na nossa cama! Começo a gritar desesperada, ele não pode ter feito isso comigo! Não pode! Meu Deus!

Léo estava furioso, seus olhos vermelhos, sua feição contraída. Um outro segurança chega, ele olha como se eu e o crápula do Roberto estivéssemos transado, eu não sei o que ele fez comigo, mas com certeza não foi consensual, pelo amor de Deus! Ele não pode achar que eu estou tendo um caso com esse cretino!

- Léo, pode parecer loucura, mas não é isso que você está pensando. Esse cretino me dopou! - Ainda sentada na cama, com o lençol embrulhado no meu corpo, meu corpo tremia de nervoso, as lágrimas caíam no no meu rosto como cachoeira.

- Ah! Agora a vadia vai colocar a culpa toda em mim? Não era isso que você dizia quando gozava no meu pau.

- Desgraçado! - Léo socou tanto a cara do maldito que já estava coberto de sangue. Eu me encolhi  no canto da cama, chorando. Minha vida está acabando, por que comigo? Por que eu?

- Calma chefe! - Amadeo tentou afastar Léo.

- Eu vou matá-lo com as minhas próprias mãos! - Léo parecia um cão raivoso.

- Vai, eu irei ajudá-lo a ter uma morte triste e dolorosa, a pior para esse tipo de traidor, uma que ele nunca imaginou ter. - o homem ria diabolicamente.

- Não me arrependo em nada! Eu amo essa mulher!

- Ela é minha seu maldito! Como você pode? Fomos criados juntos, como irmãos! Porra! Primeiro o Diogo e agora você me traiu, você Roberto? Sara, eu não consigo acreditar... Amadeo amarrou as mãos de Roberto para trás com a sua gravata enquanto Léo falava, ele realmente está acreditando que eu e Roberto temos um caso.

- Eu nunca tive nada com ele meu amor, eu juro! Ele sempre assediou mas nunca, nunca dei confiança à ele, eu sempre o tratei mal. - O olhar de condenação que ele me dirigia fazia todo meu sangue congelar. O cara é todo fodido emocionalmente por causa de Luna e Diogo, e agora me encontra assim com esse demônio.

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora