Prisioneira do Tráfico (Livro 1)

Capítulo 41

Acordei com uma boca sedenta nos meus seios, eles estavam doloridos...

Lembrei-me da noite anterior, surgiu um sorriso bobo a minha boca e a minha vagina ficou meladinha só de pensar. Que noite foi aquela? Fizemos sexo tão intenso que sentia minha intimidade toda dolorida, e o tarado do meu noivo estava querendo novamente.

- Eu estou acabada...

- E eu quero você!

- Que diabos você tomou? Isso não é normal... - Sussurrei enquanto ele continuava lambendo meus seios.

- Não uso drogas, meu vício é você...

- Não é legal vício nenhum...

- Mas eu sou totalmente viciado nessa boceta... - e desceu a mão até a minha intimidade, dolorida e inchada. Arrancando-me um gemido abafado.

Ele descia distribuindo beijinhos pela minha barriga, até que chegou no lugar onde seu dedo trabalhava freneticamente. Sua língua pincelava minha dobras e toda minha resistência nessa hora tinha se esvaído.

- Tão quente, tão minha...

Ele me preparou, deixando-me excitada, molhadinha e pronta para recebê-lo. Inclinou o corpo e meteu devagar na minha boceta. Ele se movia lentamente, e antes o que estava dolorido, agora só existia desejo.

- Eu amo como você se entrega meu amor... - Ele se curvou sobre mim e investiu forte, fazendo meu corpo ir para frente.

Esse homem me desperta o desejo mais voraz, mais insano e profundo. Nunca consigo saciar a vontade que tenho de ser dele, de me entregar toda para ele, meu moreno, meu homem, meu macho.

- Sobe Sara...

Invertemos de posição e milagrosamente a dor de cabeça esvaiu como um passo de mágica. Eu adoro montá-lo, ter as rédeas do seu corpo e do seu desejo.

- Estava rebolando ontem em cima daquele palco, parecia uma gata no cio. Pois agora rebole no pau do seu macho.

Ciumento! Possessivo! Gostoso... rebolei com vontade no meu macho, amo quando ele fala essas sacanagens no sexo, me dá um tesão absurdo. Enquanto rebolava e quicava, peguei sua mão e suguei seus dedos simulando um oral. Ele gemia e revirava a cabeça como se tivesse perdendo o controle sobre seu corpo e a sua mente.

- Olha pra mim, quero te ver gozar olhando pra mim.

Ele me obedeceu e eu retribui com meu melhor sorriso, aumentei a velocidade das quicadas, continuei sugando-lhes os dedos e segurei no seu peito forte, assim... por todos os deuses do Egito, não tem cristão que aguente, chegamos ao clímax olhando um nos olhos do outro, eu tinha certeza que ele é todo meu, assim como eu sou toda dele.

Desabei em cia do seu peito, ofegante e exausta, as completamente saciada. Que saudade de acordar assim com meu amor. Sim, meu amor, não adianta eu negar, Leonardo Martínez é o homem da minha vida, e drinque jamais amarei alguém como eu o amo.

- Agora sim, bom dia amor da minha vida! - Ele falou com a voz ainda trêmula de desejo, sempre achei que esse homem tem poder de ler mentes, como ele fala o que eu acabei de pensar?

- Bom dia amor da minha vida!

Beijei-lhe o pescoço, o cheiro de macho gostoso impregnava minhas narinas, como senti falta disso, não adianta eu querer me enganar. Sou louca, completa e perdidamente apaixonada por ele.

- Saudade desse corpo todo... meu Deus! Você é uma terrível feiticeira! - ficamos abraçados, apenas sentindo o calor dos nossos corpos e a batida de nossos corações.