Capítulo 43

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Leonardo Martínez

Acordar de manhã e fazer amor com a mulher que amo era impagável, maravilhosamente linda e gostosa... como eu senti falta de tê-la em meus braços, a raiva e o ciúme que eu senti no dia anterior tinham passado, dando lugar somente ao amor e o prazer.

Como tudo que é bom dura pouco, ao descermos coladinhos encontro aquele filho da puta descarado esperando a minha mulher. Não dá para explicar o ódio que senti, mas o pior de tudo foi ver Sara intercedendo por ele.

O que de fato aconteceu com esses dois? Será que eles são amantes e enganaram Diogo esse tempo todo? E como ele permitia que os dois fossem amigos? Seria algum tipo de chantagem?

Sinto que a minha cabeça vai pirar, mas decido dar um voto de confiança à ela, não quero que Sara tenha medo de mim, como tinha do ex, o medo que eu tinha de não tê-la entregue nos meus braços tão perfeita, olhando-me com seus olhinhos claros cheios de volúpia, só não era maior que o medo que eu tenho dela me deixar.

Decido dar um ultimato ao bandido brasileiro que quer me tomar meu bem mais precioso.

- Se ousar a tocar nela, pode ter certeza que arrancarei suas bolas e o seu maldito pau, cortarei em picadinhos e jamais será homem novamente.

Todo o sangue do maldito fugiu do seu rosto. O cara era frouxo demais para me encarar, será que era isso que Sara queria? Um homem menos agressivo e mais educado? Sinceramente essa mulher vai fuder meu psicológico.

Até imaginei que ela fosse desistir de ir, mas a ruiva desgramada desce linda e sorridente pela escada, não dando tempo de eu terminar de ameaça-lo.

Eles saíram e eu mal comi, o ciúme me corrói por dentro.

- Confie nela, Sara ama você, ela não vai ser te trair. - Amaro apareceu para me consolar.

- Eu tenho tantas dúvidas Maria, será que ela ama esse cara?

- Claro que não! Ela ama você! É tão lindo de ver vocês dois juntos, a intensidade dos olhares, os beijos calientes, nem seus pais eram tão intensos como vocês dois.

Sorri só de pensar como eu fico perdido com ela, Maria tem razão, é uma paixão avassaladora que sentimos, vontade de amá-la sem parar e nunca sair de dentro daquele corpo quente, macio e gostoso.

- Eu tenho...

- Ciúmes? É normal meu menino. Quem ama cuida, sente ciúmes, você só não pode sufoca-la, mas acredito que ganhou uns pontos extras com ela, confiando na sua mulher.

- Eu quero que ela seja minha mulher de verdade, no papel Maria.

- Um papel não vale nada, ela já é sua mulher desde que ela chegou aqui, o que vale é o sentimento que vocês nutrem um pelo outro, de tempo à Sara. Você vai ver, eu ainda quero criar uns moleques aqui pela casa, uns morenos, outros com cabelos de fogo.

- Ela é a mulher da minha vida. - Como eu quero ser feliz com ela, constituir uma família, meu Deus! O que estou pensando? Ela já falou que não quer casar com um mafioso.

As palavras dela me atingiram em cheio, doeu meu peito e fui para o escritório tratar de uma transação de drogas para a Europa, o dinheiro era absurdo que ganharíamos, mas sinceramente minha cabeça estava longe.

Enquanto fazia uma vídeo chamada acertando com os campos de outras máfias o descarregamento, meu celular pessoal começou a tocar era o segurança que tinha mandado com a Sara. Tentei ignorar a chamada, mas a curiosidade de saber o que ele queria foi maior. Pedi uma pausa para atender uma ligação pessoal.

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora