Capítulo 63

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Leonardo Martínez

Que idiota eu fui, aliás, reformulando, que idiota eu sou! Perdi a mulher que eu amo por ser precipitado e burro! Muito burro!

Fui expulso da boate, eu bem queria ter saído antes para poder ir atrás da Sara, mas covardemente fui segurado pelos seguranças do local, sem contar o Gabriel que parecia um pitbull raivoso querendo me atacar.

Isso que dá agir sem pensar, saí sozinho com Sara, por sorte sou cercado de pessoas competentes e um carro com quatro seguranças, me acompanhou quando me viram sair com Sara.

Saí da boate, e puxei o ar com força! Precisava deixar o ar puro entrar nos meus pulmões, ou eu preciso da droga? Não! Eu não posso mais me drogar! Eu só fiz besteira, tudo isso com uma ajuda grande dessa maldita cocaína. Sara tem razão, essa vida é suja, imunda... quantas vidas eu destruí traficando essa maldita?

Oh merda! Eu me sinto morto! E o culpado sou eu! Eu! Eu! Eu!

Mas a imagem dela na cama com Roberto corroía minha mente, sangrava meu coração, era tudo tão doloroso. Mas a dor maior e insuportável, eu senti quando ela foi embora nos braços daquele Australiano filho da puta! Naquele exato momento eu soube que Sara faria de mim o que quisesse, pisaria em mim de salto quinze, como dizia minha saudosa mãe. E eu aceitaria tudo de boa vontade como corno manso, porque sou louco por ela, eu não consigo viver com ela.

Inclinei meu corpo para frente, coloquei as mãos sobre o joelho, e nesse momento eu juro... eu faria qualquer coisa por ela, para tê-la nos meus braços novamente.

- Seu desgraçado, agora sim posso acabar o que comecei lá dentro. - Gabriel surgiu novamente na minha frente.

- Saia daqui ou eu juro, com o ódio que eu estou aqui, eu mato você em um segundo. - Apertei minhas mãos com toda minha força, eu não posso bater em Gabriel, eu sei que ele tem razão, mas a raiva que eu estou, se ele me tocar, eu sei que farei besteira e me arrependerei mais tarde.

- Você é um fingido como o maldito seu irmão! Eu acreditei que você a amava

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- Você é um fingido como o maldito seu irmão! Eu acreditei que você a amava. Ela me ligou pedindo conselho, queria ir embora dessa vida de sujeira que nós vivemos. E sabe o que eu disse? - Ele estava transtornado. - Que ela ficasse com você, que vivesse esse amor, que você era louco por ela! Eu joguei minha amiga nos seus braços! Para que? Para você colocá-la num maldito leilão na semana seguinte. Você é muito pior que o Diogo, pelo menos, - Ele levantou o dedo indicador na minha cara. - Pelo menos ele nunca deixou nenhum homem encostar um dedo nela. E você com todo aquele romantismo falso fez o que? Vendeu minha irmã! Eu vou matar você!

Algumas pessoas começaram a se amontoar para ver a discussão, antes que ele me atingisse com um soco, um dos meus seguranças interveio.

- Não batam nele.

- Seu covarde! Vem, vem mostrar que tu é homem, vem lutar comigo! Eu quero te matar de soco! Eu te odeio, você vai pagar tudo que você fez com Sara.

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora