Prisioneira do Tráfico (Livro 1)

Capítulo 37

Já faz uma semana que estamos em Acapulco, eu quis ficar no meu antigo quarto, mas Léo quase fez a terceira guerra mundial. Não deixou, disse que não tinha necessidade, que eu precisava de cuidados, e inventou mil e um obstáculos para que eu ficasse no quarto dele.

Concordei desde que não dormíssemos na mesma cama, ele concordou, começava a noite dormindo no sofá imenso que tinha no quarto e de manhã cedo estávamos enroscados um no outro. Eu nunca conseguia descobrir que horas ele se deitava e como meu corpo se aninhava ao dele tão perfeitamente.

Não adiantava fazer cara feia, ele impunha sua presença. Apesar de ficar brava, no fundo eu gostava de toda a atenção, se ele não fosse um mafioso, ele seria um homem perfeito para mim ou qualquer mulher, mas estou decidida, mesmo que eu sofra, e sei que sofrerei muito, eu não quero esse tipo de relacionamento.

Depois de quase um mês ele tinha que viajar a negócios, nem quero pensar o tipo de negócio ele iria fazer.

Tínhamos acabado esse acordar e estávamos naquela "guerra" gostosa, eu querendo me soltar e ele querendo me agarrar. Até finalmente eu cedi e fiquei abraçada em seus braços fortes, que era minha perdição.

- Quando eu retornar, nós iremos nos acertar Sara, desse jeito não podemos ficar. - Beijou minha cabeça, seu corpo pedia pelo meu, assim comigo meu pelo dele.

- Léo, você sabe minha postura...

- Agora eu sei que você se recuperou fisicamente eu vou te dar um tempo para pensar sobre nós. Eu sei que fiz muita coisa errada, mas eu me apaixonei de verdade por você, e eu quero que seja minha esposa.

- Léo, aquele pedido de casamento...

- Foi verdadeiro Sara, não foi por da situação, como eu ia arrumar um Anel de noivado do nada meu amor? - Ele pegou minha mão onde estava o anel de noivado e beijou, fazendo meu coração derreter.

- Estou toda marcada, é o relicário, o anel de noivado... falta o que mais? Uma tatuagem?

- Não é uma má ideia. - Sorriu. - E uma aliança no dedo esquerdo.

- Sonhar não custa nada...

De manhã ao acordar, era tão difícil resisti-lo... acordar abraçadinhas com ele, era um suplício.

- Eu amo você, amo muito você, não quero que você esqueça nunca disso. Promete pensar em nos dá mais uma chance?

- Vou pensar... mas minha resposta será definitiva. Você vai concordar com a minha decisão?

- Só depois que eu fizer amor bem gostoso com você, e se me olhar nos meus olhos e dizer que não me ama e que não me quer mais, eu concordo.

Droga, só de pensar no que ele poderia fazer comigo, meu corpo traidor já reagia, minha intimidade pulsava de vontade de tê-lo dentro de mim.

- Vou arrumar sua mala... - Tentei me soltar dos seus braços.

-Vou sentir falta de acordar assim... mas a falta maior é acordar dentro de você.

- Leonardo... - Reuni toda força de vontade e pulei de uma vez da cama.

- Covarde... - Ele deu aquele sorriso matador, que me deixava ainda mais maluca por ele.

Saí e fui arrumar sua mala, gostava de cuidar dele, das suas coisas. Parecíamos realmente marido e mulher, deixei tudo pronto quando vi aquele moreno alto, musculoso, a barriguinha bem definida parando na minha frente apenas com uma toalha branca minúscula. Ele sacudiu os cabelos e deu aquele sorriso sexy, puta que pariu! Minha boceta vibrou na hora, era muita tentação, estava a ponto de não resistir mais.