Capítulo 87

3.8K 301 36
                                    

Não sei descrever a emoção que senti quando vi toda a minha família é um grupo pequeno de amigos todos reunidos na mesa da sala de jantar gigantesca. Por segundos que pareceram horas, eu fiquei estática, parada, muda, nem meus olhos piscaram de tanta emoção. Só então vejo a mesa montada para um café da manhã digno de filme. Vasos com flores ornamentam a enorme mesa de vidro, uma faixa no final da sala repleta de balões, bem piegas, mas não deixa de ser fofa, com os dizeres: BEM VINDA AO LAR! O que o Léo deseja? Que eu perca meu bebê? Caia morta no chão com infarto fulminante de tanta emoção? Prefiro não pensar em nenhuma dessas possibilidades trágicas, melhor tentar acalmar meu coração emocionado, não passar mal e acabar com a comemoração de todos, inclusive a minha é claro!

 Vasos com flores ornamentam a enorme mesa de vidro, uma faixa no final da sala repleta de balões, bem piegas, mas não deixa de ser fofa, com os dizeres: BEM VINDA AO LAR!  O que o Léo deseja? Que eu perca meu bebê? Caia morta no chão com infarto ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meus irmão George, minha irmã Mary... quanto tempo não os vejo, praticamente cortamos relações depois que me separei de Diogo. Gabriel e Carlos, parece que fortaleceram seu laço de amor, pareciam bem cúmplices. Maria, minha confidente quase uma segunda mãe estava com os olhos cheios de lágrimas. Mas o que mais me chamou a atenção foi Olívia Rockenbauer no México, mais precisamente na minha. Como se isso não fosse surpresa suficiente, vejo Amadeo, ao lado dela é um clima elétrico entre os dois, dava para perceber que estava acontecendo alguma coisa entre eles, mesmo que eles não tivesse se tocando.

Vasculho com os olhos se vejo-nos irmão, mais isso seria demais, óbvio que ele não está presente.

- Eu...bem, eu não sei o que falar... só consigo dizer que felicidade é pouco para traduzir o que estou sentindo... - Meus olhos enchem-se de lágrimas.

Olívia é a primeira que vem me dá um abraço caloroso e afetivo. Abraço-a com força e deixo as lágrimas rolarem.

- Só não vai abusar da emoção ein mocinha. - Ela adverte e eu assinto.

Meus irmãos mais novos me abraçam e eu soluço. Quanto tempo perdido... Diogo me afastou dos meus familiares, meus irmãos eram adolescentes e hoje já são homem e mulher, perdi tanto tempo longe deles, tempo esse que eu pretendo recuperar a cada segundo. Eu os amo, agora posso sentir o quanto eles me fizeram falta. Beijo os dois com muito amor, molhando-os com as minhas lágrimas, e percebo que não são só minhas, somos uma bomba de emoções.

- Eu amo vocês, amo tanto, tanto...

Beijo-os novamente, e eu em seguida olho para Léo que limpa o canto do olho, provavelmente emocionado pela demonstração de amor com meus irmãos, não é apenas ele, a sala toda está tomada de emoção, minha mãe está vermelha, temo pela sua saúde e contenho-me com as minhas demonstrações de afeto.

Por um momento sinto uma presença reconfortante entre nós três, pode ser loucura da minha parte, mas juro que sinto a presença do meu querido pai.

Depois de tanto choro, é hora de rir com meu amigo Gabriel.

- Meu Deus! A mulher ganha uma mansão, tem um homem apaixonadíssimo por ela, e ao invés de aproveitar e botar esse corpão pra estrear cada cômodo dessa casa, está debulhada em lágrimas! Me poupe sapequinha!

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora