A isso era bom. Realmente bom. A adrenalina em sermos pegos preenchia o meu peito ao mesmo tempo em que a excitação nos influenciava a realizar minhas fantasias nada decentes. Gael parecia debater consigo mesmo se ele seria capaz de ir até o fim. Na verdade não havia mal algum fazer sexo com toda a família reunida, obviamente o que me excitava era o fato de alguém nos flagrar ou escutar o sons que provavelmente iríamos reproduzir incapazes de segurar nossos gemidos de prazer.
- Certo. - Ele respirou fundo se recompondo. - Você vai ter que ser muito quieta Emerie.
- Eu? Pelo o que me lembro as reclamações semana passada dos vizinhos com o síndico eram por causa de uma voz incessante masculina, não?
- Engraçadinha. - Gael deu peteleco leve no meu nariz, antes de roçar seus lábios no meu ouvido. - Já que você lembra disso Emerie, tente se recordar das minhas palavras e seja uma garota comportada.
Ah. Amoleci. Meu olhar desviou daquele tom azul brilhantes dos olhos dele e se deteve na pequena mesa de madeira num canto inferior do quarto, a qual eu usara muitas vezes para lições didáticas.
- O que você acha disso Gael? - Passei a mão encantada com a ideia. Nunca a usei dessa maneira, interessante.
- O que eu acho do quê? Da mesa? - Assenti com os olhos fixos na madeira rústica e resistente. Sentei em cima. - Você não está pensando em...
- Ah eu estou. Com certeza estou. Venha cá anjinho. - Gael era a personificação da vergonha mesclada com o desejo.
Ele andou lentamente em minha direção, hesitante, gracioso e absurdamente sexy com aquele olhar confuso brilhando com luxúria. Mordi o lábio ansiosa pelo o que eu já planejara em casa, ainda montada nele na minúscula banheira. Meu anjo se colocou entre as minhas pernas, seus braços envolveram a minha cintura.
- Tente não gritar anjinho, meu pai está no andar de baixo. Não se esqueça.
- Não posso prometer. - Sussurrou tomando os meus lábios.
Sua língua não foi nem um pouco cuidadosa ao entrar na minha boca. Explorando cada canto, cada resquício. Passeando pelo meu céu da boca e os meus dentes. Então me dei conta de que essa mesma língua angelical doce e pecaminosa ainda não tinha estado na onde eu tanto desejara. O motivo pelo qual eu me tocara dias antes ansiando por tê-la entre as minhas pernas.
Suas mãos desceram para as minhas coxas e subiram tortuosamente erguendo o tecido fino do vestido azul até o meu quadril. Ele estava certo, eu não estava usando nada além do vestido.
- Você ainda não fez isso Gael. - Um resmungo foi sua resposta contra a pela salgada e exposta do meu pescoço. - Você ainda não me saboreou.
Ele parou. Inerte. Seu corpo se separou num curto espaço de centímetros analisando meu rosto. Eu nunca ne cansaria da visão arrasadora dos seus lábios inchados com cada beijo e cada toque com aquele boca, os dentes e aquela quente língua. Sustentei o olhar no dele como se pudesse compartilhar meu desejo. Seus olhos desceram para baixo, para as minhas pernas abertas. Ele sabia, entendia o que queria.
- Você quer que eu beije você aqui Emerie? - Sua mão deslizou para aquela região já úmida, preparada e desejosa por ser tocada, lambida, saboreada. Assenti sem dizer. - Me diga, eu gosto quando você me diz o que quer.
- E-eu quero Gael. Eu quero que você me beije lá, use esses seus lindos lábios que me beijam com tanta devoção, use sua língua pecadora, me faça amolecer, se contorcer como só você é capaz anjinho. - Ele sorriu, um sorriso maroto.
- Como quiser Emerie. - Ronronou se apoiando em um joelho e logo após em outro estando totalmente na altura das minhas coxas abertas, não foi isso que me deixou mais arrebatada, mas seu olhar fixo no meu rosto enquanto ele fazia isso que me libertou de qualquer tipo de sanidade que ainda me restava.
Suas duas mãos se firmaram nas minhas coxas as separando mais, me deixando cada vez mais exposta para ele.
Seus dedos apertaram minha pele, minha boca trêmula deixou escapar um gemido fraco conforme me apoiei com as mãos na mesa. Os nós brancos dos meus dedos aparecendo com a força a qual eu me segurava e me mantinha intacta.Seu rosto se aproximou lentamente, seu hálito esquentou a carne melada e pulsante. Senti seu sorriso num suspiro mais parecido com um gemido contido. Esqueci todas e quaisquer palavras quando sua boca literalmente deu um beijo na parte molhada e dolorida de tanto esperar.
Meus lábios entreabertos libertaram gemidos baixos. Tive de morder minha própria boca para conter gritar. Sua boca não tinha nada da hesitação anterior, apenas dedicação e desejo chupando. Aquela língua corrompida pelos desejos carnais passeava numa tortura gostosa especialmente naquele ponto que fazia tudo fugir dos meus pensamentos, esquecer meu próprio nome mas não o dele. Nunca o dele.
Usei uma mão para empurrar mais sua cabeça e puxar seus fios loiros, Gael gemeu com seja lá o sentimento que abrangia seu corpo, afetando de maneira crucial seu organismo. Eu vi, mesmo ainda artodoada percebi uma de suas mãos deixar a minha perna e descer para trabalhar em conjunto. Eu realmente não podia reclamar da devoção dele em fazer meu ápice ser atingido. Gael tinha crueldade, era notável o modo como ele agia de forma lenta, com lambidas fortes mas devagar, chupões que faziam meus olhos revirar. Minha mente delirar com seus dentes mordiscando cada ponto que pudesse me trazer prazer.
Seus dedos param antes de me tocar. Ele separou sua boca apenas para me olhar. Acho que essa era realmente a visão do paraíso. Um anjo ajoelhado em sua frente carregando um sorriso malicioso e um olhar de tirar o fôlego.
- O que você quer Emerie? - Ele ousou perguntar. Seus dedos inertes no caminho para o qual meu anjo sabia que eu tão desesperadamente queria. - Você prefere que eu continue com a minha boca ou que eu use os meus dedos?
- Os dois. Por favor anjinho. - Choraminguei devastada. Empurrei sua cabeça de novo, o som de sua risada ecoou abafando os gemidos terríveis.
- Tão gananciosa.
Minha respiração falhou quando ele me tocou. Eu estava tão molhada, tão perdidamente excitada. Uma carícia leve com seu indicador sobre o meu clitóris me faz gritar, ele murmurou um shh e então enfiou seus dedos na minha fenda. Me contorci sobre a mesa. Gael segurou minha coxa com a mão que ainda se mantinha sobre ela. Seus dedos marcavam minha pele. Ele estocou outra vez, de novo e de novo. Lento até ser mais ágil e rápido. Até minha voz ser rouca e minhas pálpebras fecharem de tanto eu revirar os olhos. Minha boca aberta num perfeito O.
Senti minha pulsação acelerando, meu sangue fervendo. A eletricidade do orgasmo me quebrando amolecendo meu corpo. Meu organismo se desfazendo na língua e nos dedos dele. O ceder me preenchendo expulsando a tensão e preenchendo cada parte. O som do riso dele soou longe como se eu fosse incapaz de me concentrar em qualquer outra coisa a não ser a sensação avassaladora que pulsava nas minhas veias.
Gael se ergueu ainda sorrindo, beijando minha testa suada com alguns fios de cabelos colados. Eu estava apoiada contra a parede, tão mole quanto uma geleia.
- Você é tao boa Emerie. Tão gostosa. Meus sonhos nunca farão jus a isso. - Ele chupou os dedos responsáveis pela minha destruição, um de cada vez como fizera na nossa primeira vez.
O anjo me abraçou. Segurando meu corpo contra o seu. Meus pulmões eram frenéticos por oxigênio, minha mente já calculava o tempo que eu ia precisar para me recompor o suficiente e agradecer de forma adequada meu anjinho. A noite estava apenas começando.
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Obrigada ♡Leiam "A CLAVE DE TI" disponível no perfil de uma amiga Akniight
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Angel In My Life
عاطفية(Concluído/Completo) A maior tensão sexual entre um anjo da guarda e uma humana que você irá encontrar... Emerie e Gael, uma humana e um anjo. Dois mundos completamente diferentes... o que eles têm em comum? A resposta é: os mesmos desejos devassos...