Angel In My Life

2.22 |Emerie

Emerie

- O que eu vou fazer com você, Emerie? - Murmurou contra a minha boca. Parado em pé na minha frente, Gael segurava meu rosto nas suas mãos, deixando beijos doces nos meus lábios.

Observei encantada a constelação de sardas salpicadas em baixo dos seus olhos até a ponta do nariz. Pontinhos irregulares quase impercetíveis que só davam para ver olhando bem de perto. E eu me sentia a mulher mais sortuda por notar isso. Abri um sorriso sem perceber, ele passou o dedo desenhando meu rosto como se recém o descobrisse.

- Eu deixaria de ser o homem doce e amável se quisesse prender você na minha cama? - Seu rosto desceu para morder a curva em que o pescoço e o ombro se encontram. Uma onda de arrepio invadiu o meu corpo.

- Não. - Sussurrei, virando a cabeça para o lado oferecendo a minha pele como uma oferenda. Minhas unhas cravaram em seus ombros para me manter inerte, pois eu era capaz de derreter em seus braços com tanta adoração da parte dele.

- Bem, resposta certa. - Ele me deitou ficando em cima de mim. Nossos olhos permaneceram fixos no outro, incapazes de desviar afetados como imãs. - Porque pretendo te deixar aqui. Talvez eu esteja sendo egoísta, mas quero você pra mim.

Meu corpo se ergueu da cama, os lábios dele deixavam um rastro de mordiscos e lambidas conforme desciam pelo meu pescoço até o vale entre os seios. Sua mão subia pela minha perna, atiçando o fogo que me consumia. Seus dedos pararam no meio das minhas coxas, Gael não ousou mover sua mão, ele apenas a deixou ali enquanto tocava a minha pele com a sua boca. Lambendo os meus seios, soltando seu hálito quente sobre eles. Ele levantou sua cabeça me observando com um sorriso satisfeito.

- Meu Deus, você é a coisa mais linda Emerie. - Se levantou sobre mim, mantendo nossas faces na mesma altura. - Principalmente com essa boca gostosa... - Seus dedos tocaram os meus lábios. - ...aberta gemendo baixinho. Me deixe fode-la.

Gael enfiou um dedo dentro da minha boca, olhando com admiração enquanto eu o chupava. Um sorriso brotou nos seus lábios. Céus eu estava pegando fogo. Sua outra mão me tocou entre as pernas, fazendo movimentos circulares sobre meu clitóris. Eu não estava respondendo por mim, meu cérebro comandava cada parte do meu corpo concentrando especialmente no sexo. Eu não tinha palavras, nem pensamentos. Tudo se baseava no desejo que queimava no meu sangue pelo homem sorrindo perverso em cima de mim. Ele tirou o dedo da minha boca, arrastando ele entre os seios até o umbigo. Sem dizer nada, ele se afastou rapidamente com aqueles olhos maliciosos sobre a minha nudez.

- Vire-se. - Comandou, autoritário. Eu amava esse tom.

Girei o corpo, ficando de barriga para baixo. Meu coração batia frenético no meu peito, ansioso. A excitação florescendo cada vez mais na carne pulsante e melada entre as minhas coxas. Senti seu peso em cima de mim, suas mãos pegando os meus pulsos e os aprisionando com um único tecido. Meu braços cruzados nas minhas costas, presos um ao outro com um nó firme. Sinceramente, eu poderia ter um orgasmo só por isso. Gael saiu de cima de mim, levantou o meu quadril de maneira que eu ficasse empinada pra ele. Eu não podia vê-lo, minha cabeça estava contra o travesseiro, a posição era desconfortável para tentar ver o que ele fazia tão silenciosamente. Então senti seus lábios sobre o fim da minha coluna, descendo até a minha bunda. Dando uma mordida rápida e um tapa dolorido, meu corpo se impulsionou para frente com o impacto da sua mão, ele beijou sobre onde havia batido. Sem delicadeza alguma sua mão tomou meu cabelo num rabo de cavalo, puxando de forma que a minha cabeça se inclinasse para trás. Nesse momento esqueci de como respirar. Meus seios eram esmagados pelo colchão, minha coluna arqueada para cima com Gael logo atrás dela. Meus braços atados, incapazes de mover qualquer músculo.