2.43 |Gael

2.7K 262 41
                                        

Um gemido suave escapou dos lábios dela e lentamente suas pálpebras tremeram e se abriram então toquei mais uma vez com meus dedos aquele pequeno botão de nervos sensível e fui presenteado com um sorriso erótico de Emerie. Ela segurou meu braço numa demanda silenciosa para aprofundar o ritmo, tão molhada, deliciosa, tão minha. Afundei meus dedos na sua entrada e ela deu um gritinho abafado com seus dentes mordendo o lábio inferior.

— Huum. — Cantarolou. — Bom dia pra você também.

A masturbação durou mais cinco minutos antes dela afundar o dentes no meu pescoço e sua boceta apertar os meus dedos desesperada pela libertação e me encharcar com seu creme. Levei minha mão até os lábios saboreando seu gozo.

— Espero que todas nossas manhãs comecem assim. — Disse Emerie se espreguiçando fazendo com que o nosso cobertor descesse mostrando seus mamilos rosados e duros.

— Com certeza, embora meu pau não saiba a hora de parar. — Ela deu uma olhada maliciosa no meu membro duro e rapidamente voltou seu olhar para o meu.

— Acho que você não pode andar por aí com a barraca armada né? Deixa que eu cuido disso.

E foi nesse momento que agradeci silenciosamente para o indivíduo que criou o boquete porque puta que pariu, eu poderia morrer com os lábios da Emerie em volta do meu pau. Essa mulher ia ser o meu fim.

Depois do almoço nós dois estávamos terminando de encaixotar nossas coisas para a nova casa que tínhamos escolhido, quando ela parou de repente e abriu um largo sorriso segurando um pedaço de papel.

— Ai meu Deus Gael — Emerie seguiu na minha direção e logo percebi do que se tratava. — Sua carta. A carta que você me deu no hospital. Ha, eu ainda lembro que você estava com vergonha de me ver.

— Em minha defesa, eu estava com medo da sua reação... e talvez com um pouco de vergonha.

— Fala sério, você foi tão fofo além da carta ainda ganhei o ursinho que como você disse? Comprei em um posto de gasolina. Foi tão legal da sua parte fazer isso por mim.

— Eu achei que você tinha jogado fora os dois. — Emerie me olhou com indignação. — O quê? Eu teria jogado se um estranho que estava me perseguindo no hospital me entrega uma carta e um ursinho de posto de gasolina.

— Você só pode estar de brincadeira Gael. Você, literalmente, era a única pessoa além dos médicos e da Jade que se importava comigo. Sua carta me fez tão bem, é claro que eu ia guardar.

Uma sensação familiar queimou no meu peito. Amor? Paixão? Luxúria? Todas essas coisas.

— Eu estava tão nervoso, lembra da enfermeira Mary que cuidava de você? Ela era quase uma mãe mandona dizendo que eu era um tolo por não ir até você.

— Ah a Mary, ela era tão boa. Uma noite eu ouvi vocês dois conversando, fiquei tentada a fazer alguma coisa para chamar sua atenção.

— Bom, você não tem que se preocupar mais com isso porque agora você tem toda a minha atenção. — Puxei seu corpo para o meu.

— Você sabe que antes de nos conhecermos "oficialmente" eu tinha sonhos eróticos com você, né?

Eu ri, lembrando da vez em que Emerie me disse dos tais sonhos. Realmente o cérebro humano é capaz de muitas coisas, nossa imaginação vai longe de fato.

— Não posso te julgar, se eu fosse qualquer outra pessoa e olhasse para mim, com certeza teria um orgasmo instantâneo.

— Ainda bem que eu não preciso alimentar seu ego já que você faz muito bem esse trabalho.

Angel In My Life Onde histórias criam vida. Descubra agora