Prólogo

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Dedico essa obra a todos os leitores que esperam por seus anjos ou os afortunados que já os têm, sejam eles amores ou simplesmente pessoas as quais salvam vocês todos os dias.

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"A tristeza de um amor proibido é a eterna lembrança do sabor amargo do pecado"

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No dia 10 de dezembro de 2003, uma linda mulher - dona de cabelos loiros e um belo sorriso - dava a luz a uma formosa garotinha, com fios de cabelo que pareciam puro ouro e uma pele tão branca e macia quanto um algodão.

Tanto a mãe quanto a filha eram inseparáveis, viviam juntas para o que desse e viesse. Eram somente as duas contra o resto do mundo, na verdade pouco importava o que acontecia no mundo desde que as duas se mantivessem unidas.

Mas no ano de 2011 a mãe deixou sua filha, não por vontade própria, já que obviamente ela amava sua filha mais do que qualquer outra coisa no mundo. Porém uma doença incurável separou as duas, levando uma para o céu e deixando a outra na terra.

O pai que até então era extremamente ausente na vida da garota teve que fazer, pela primeira vez, o papel responsável e levou sua filha consigo para uma nova cidade e uma nova família. Consequentemente a jovem se revoltou contra o mundo e desejou ser levada para perto de sua mãe de novo. No entanto não deu certo, porque mesmo sem a garota saber um ser celestial cuidava da vida dela e fazia de tudo para que a mantivesse segura, com vida e saudável.

E assim se passaram longos nove anos, foi a primeira vez que ela havia tentado ficar com sua mãe novamente, mas não foi a última. E o anjo em toda as vezes a salvava mesmo sabendo que ela não desejava viver, mas no fundo ele sabia que a vida dela valeria a pena.

Não apenas por ser o trabalho dele cuidar dela, mas porque ela era e é preciosa demais para deixar a terra, e como tal deveria ser apreciada e amada profundamente e verdadeiramente. O que para ela não tinha a menor importância, para ele era essencial.

Durante dezessete anos dela, ele cuidou e a salvou mais vezes do que se pode contar nos dedos.

O ser humano nasce com a necessidade de ser amado e de amar, ela não sabia disso mas ele sim. Por isso quando a jovem achava que ninguém a amava ele a amou perdidamente.

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