1.28 |Emerie

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Gael me observava com cuidado e curiosidade, ele escorregou seus dedos entre as minhas pernas. Um gemido escapou dos meus lábios entreabertos quando senti a maciez da sua pele contra a minha carne úmida. Ele sorriu satisfeito com a resposta do meu corpo sob seu suave toque.

- V-você pode mexer em movimentos lentos e circulares e quando desejar pode me tocar mais fundo. N-não tem problema... - Expliquei com dificuldade já que sua mão trabalhava numa tortura deliciosa sobre o ponto do meu prazer.

Minhas unhas marcavam sua pele conforme ele me explorava sorrindo admirado com o trabalho que fazia, como podia me fazer gemer. Semelhante a uma criança orgulhosa do seu primeiro desenho.

- Assim? - Então dois de seus dedos entraram minha fenda encharcada, enquanto seu dedão muito devagar acariciava meu clitóris. Gritei, era muito bom ser tocada daquele modo principalmente quando outra pessoa faz isso por você.

O anjo continuou os movimentos lentos, embora eu desejasse que fossem mais rápidos e fortes, mas a tortura que ele fazia era o bastante para fazer eu atingir o ápice do prazer. Seus lábios desceram para o meu pescoço deixando uma trilha de beijos enquanto a mão livre, que até então estava no meu quadril, subiu por debaixo da minha camiseta. Eu não estava usando sutiã.

Ele não perguntou, apenas subiu arrastando seus dedos deixando um rastro de fogo e desejo conforme subiam mais até encontrar um dos meus seios. Como uma pena, senti o leve contato de nossas peles, olhei para o seu rosto, estava ruborizado mas carregava um lindo sorriso olhando a sua outra mão ocupada. Ele enfiou mais fundo.

- Você gosta disso não, é? - Murmurei com o mesmo sorriso. Sua cabeça ergueu, nossos olhares cruzaram. - Pode confessar Gael. Eu sei que você gosta.

Sua resposta foi aperto do meu seio e a movimentação firme entre as minhas coxas. Gemi incapaz de produzir qualquer outro som, ele capturou minha boca com a sua antes de eu gritar.

- Assim você vai chamar atenção dos vizinhos Emerie, seja uma garota comportada. - Sua voz saiu num sussurro contra os meus lábios.

- Eu não me importo. Não quando posso gritar de prazer por ter um anjo me tocando. - Gael retirou seus dedos de mim.

Estava prestes a reclamar num gemido frustada, parei no instante que notei sua mão indo em direção a minha boca.

- Você fez isso aquele noite. - Seus dois dedos melados roçaram minha boca. - Você chupou seus dedos depois de se tocar, não foi?

Sua outra mão ainda se mantinha no meu peito, o apertando e me incendiando. Eu queria mais do que nunca o sentir dentro de mim.

- Responda Emerie. - Ele se aproximou. Sua mão ficou inerte e quando eu achava que ele iria me fazer chupar seus dedos ele mesmo os chupou.

- O que é isso anjinho? - Cochichei encantada com a cena. Parecia estar saboreando a cobertura de um bolo ou os restos de um salgadinho em seus dedos. Um de cada vez.

- É pecado eu dizer que você tem um gosto delicioso?

- Pecado seria você mentir, embora eu ache que esse seria um de seus menores pecados considerando o que ainda vamos fazer. O que eu ainda vou ensinar para você anjinho.

- Mal posso esperar. - Resmungou juntando nossas bocas num beijo sedento. Puxei sua nuca e então montei nele.

Gael ergueu seus braços até a altura da minha cintura. Ciente de seu olhar em meu corpo seminu tirei a camiseta, meu anjo arfou. Ele olhou faminto para os meu peitos pesados e desejosos por seus lábios. Os segurei com as mãos, mordendo meu lábio inferior numa provocação.

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