2.31 |Emerie

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OBS: NÃO ME ODEIEM POR FAVOR, EU AMO VOCÊS DE CORAÇÃO E, MAIS UMA VEZ, SEI O QUE ESTOU FAZENDO!! ♡♡

OBS2: FAVOR NÃO DISTRIBUIR ÓDIO GRATUITO NA EMERIE, TENTEM ENTENDER O LADO DELA.

Obrigada ♡♡♡

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Gael estava esparramado de maneira preguiçosa sobre a minha cama, era provável que tivesse pegado no sono enquanto esperava por mim. Seu rosto amassado assim como o tecido da sua camisa o entregavam, tal como os travesseiros e o colchão marcados por seu corpo. Ele me olhou frustado, embora tenha notado a expectativa quando virei pra ele.

- O qua faz aqui? - Cruzei os braços, trocando o peso do corpo para outra perna. Gael suspirou, levantando-se.

- Esperando por você, não é óbvio? - Ele parou no meio do caminho, além de frustado estava irritado. - Você não atendeu as minhas ligações e nem retornou as minhas mensagens desde que saiu do hospital, eu tinha motivos pra ficar preocupado.

- Sabia que invasão domiciliar é crime?

- Tenho certeza que sim, mas esse não é o caso. - Seu lábio repuxou para o lado. - Não é invasão se me deixaram entrar, e principalmente se fui convidado a estar aqui.

- Com-

- Ayla me ligou há uma hora atrás, disse que você não estava bem e ficou preocupada, também disse pra mim vir pois tinha algo a ser resolvido.

- Então ela está delirando. Não há nada errado.

- Emerie, nós preciamos conversar. - Ele deu um passo curto na minha direção, recuei de forma instintiva. - Você sabe disso.

- Gael não estou com cabeça pra isso agora, entende?

- Mas eu estou. Você não pode continuar me evitando porque está brava comigo, as coisas não funcionam assim.

- Talvez pra você não, mas pra mim sim. Não sei se você percebeu mas passei metade da minha vida evitando muitas merdas. - Ele deu outro passo na minha direção, andei para trás novamente.

- Não sou mais uma merda. - Restrucou, frustado.

- Não foi isso que eu quis dizer, Gael. Desculpa. - Baixei os olhos, evitando os seus. - Desculpa por não ter dado notícias, eu não queria ver você.

- Por quê?

- Porque você escondeu uma coisa de mim, agiu pelas minhas costas. - Ergui o queixo tendo total consciência que mais um passo dele na minha direção e eu desabaria. - Você não me falou nada.

- Emerie, eu queria. Por Deus, eu queria muito te dizer o que estava acontecendo. - Gael fez menção de seguir em frente, mas permaneceu onde estava. - Não tive pretensão alguma de magoar você e muito menos de te deixar irritada. Jade pediu pessoalmente pra não dizer nada, aquela garota me persuadiu a ficar quieto justamente por sua causa, porque assim como eu, ela também se preocupava com você e como reagiria com a noticia do estado dela.

- Mesmo assim Gael. Estou brava, irritada porque você poderia ter dado uma pista, ao menos ter fingindo esquecer essa promessa ridícula e ter dito algo!

- Perdoe-me, mas não é da minha índole quebrar promessas. - Retorquiu ríspido. - Não fiz nenhuma promessa pra você, fiz pra ela. E, por tanto, mantive a minha palavra.

- Se é só isso, considere resolvido. Estamos de bem novamente Gael, já pode ir. - Meu nariz ficou ainda mais empinado, recusei baixar a cabeça pra ele. Meu orgulho não permitia isso.

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