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Que porra do caralho!

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Que porra do caralho!

Tropecei em alguma porra no meu caminho mas não ousei diminuir a velocidade, não quando tinha cerca de uns sete caras correndo atrás de mim por um motivo que eu sequer entendia qual era. Mas que caralho, meu rosto doía, depois de não só ter sido jogada no chão mas como levado a porra de um chute no meio da cara que fez meu nariz sangrar quase que instaneamente e além dos puxões de cabelo enquanto uma garota de cabelos vermelhos como sangue ria da minha grande situação fodida. Eu conhecia aquela puta muito bem e sei que não há porra de motivo nenhum para que ela estivesse me atacando logo agora com a porra de seus cachorrinhos. Claro que retribui os ataques, levei muito mais soco fazendo isso mas pelo menos sei que quebrei dedos e narizes quando consegui correr dali.

Desde então, eram setes desgraçados que me seguiam pelas ruas, gritando que nem um bando de imbecis como se eu realmente fosse parar de correr só por eles estarem pedindo. Sinceramente, é cada ser humano que não deveria ter vencido aquela porra de corrida dos espermatozóides.

Pisquei meus olhos, e franzi o cenho ao perceber que havia uma garota parada no meio da caralha da rua. Caralho, que porra aquela imbecil tava fazendo? Por que ela não se mexia?

Era só isso que faltava nessa noite de merda!

Não sei o que aquela imbecil estava pensando mas simplesmente não pensei duas vezes quando agarrei seu braço, puxando-a e forçando-a correr ao meu lado. Ela gritou algo que não dei importância, estava mais ocupada fitando os sete imbecis atrás de mim e que não pensariam duas vezes em relar a merda do dedo na garota que eu agora arrastava comigo. Certo, eles estavam claramente cansados e incrivelmente putos, agora seria fácil dar um fim naqueles imbecis. Mas, antes...

─ Ei, garota, tem alguma boate aberta por aí?─ Perguntei para a garota de cabelos pretos e bêbada. Ela piscou os olhos, franzindo o cenho levemente confusa com tudo que estava acontecendo mas pelo menos ela respondeu.

─ Que porra tá acontecendo?─ Perguntou ela, assim que a empurrei atrás de lixo para se esconder ali enquanto que eu ficava escostada em uma das paredes imundas do beco

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─ Que porra tá acontecendo?─ Perguntou ela, assim que a empurrei atrás de lixo para se esconder ali enquanto que eu ficava escostada em uma das paredes imundas do beco. Nem é o fim da porra da semana mas eu já tinha que limpar maioria das minhas roupas e a culpa era daquela desgraçada da Saeko. Ah, quando eu colocasse as mãos naquela puta, ela pagaria e muito caro por toda aquela merda.

Pisquei meus olhos, focando minha atenção da garota encolhida ao lado da lata do lixo fazendo uma careta para a quantidade de lixo que estava bem perto dela.

─ Uma puta quer me foder.─ Falei. E era isso. A garota franziu o cenho, confusa.

─ E por que você não deixa ela te foder? Não quero passar a noite no lixo!

Mas...

─ Primeiro, eu não sou lésbica, bi ou qualquer merda assim e não é desse jeito que ela quer me foder!─ Resmunguei para a tal garota que apenas piscou os olhos.

─ Ei! Olha o jeito que você fala comigo!─ Retrucou ela. Ótimo, uma maluca! Era só isso que faltava nessa noite desgraçada.

Eu estava bem perto de tacar uma daquelas sacolas cheias de lixo fedorento naquela garota quando ouvi passos. Lancei um olhar que deixava bem claro que era para a garota ficar bem quietinha em seu canto enquanto os sete imbecis apareciam na entrada do beco.

─ Cansou, foi, sua puta traidora?─ Disse um deles com um sorriso nojento nos lábios. Revirei meus olhos, lentamente fechando minhas mãos em forma de punhos.

─ Qual é, nunca ouviu que puta não cansa?─ Soltei e então, o primeiro partiu pra cima de mim. A garota soltou um grito quando meu punho atingiu a cara do imbecil e meu joelho se afundou no estômago dele. Ele foi o primeiro a cair no chão. Um sorriso surgiu em minha boca quando pisei na cabeça dele que já se encontrava desmaiado por conta da dor. O resto me fitou e pareciam bem perto de sair correndo quando dei um passo na direção deles mas claro que aquela desgraçada decidiu que aquele momento seria o ideal para aparecer.

─ Ei, Aya, você pode soltar minha cadela?─ Revirei meus olhos com força ao ouvir Saeko.

─ Vem cá me fazer soltar seu cãozinho, arrombada da porra.─ Um péssimo erro foi ter dito aquilo, pois Saeko veio e sem hesitação. Vi vermelho quando seu punho atingiu meu rosto, tropecei e mal me recuperei do soco, mas já recebia um chute nas costelas que me levou ao chão.

Soltei um grito quando meu rosto se afundou na lama que claramente tinha mais coisa do que apenas lama no beco. Que nojo do caralho! Droga! Droga! Droga! Puta desgraçada!

Saeko riu.

─ Meu Deus, como é fraca, Aya!

Nossa, eu nem ia mas agora vou desgraçar essa vaca! Ergui minha cabeça e agarrei a primeira coisa que vi, chocando ela contra uma das pernas de Saeko. A desgraçada soltou um grito alto para o caralho e isso me fez perceber que eu tinha um tijolo em mãos. Não demorei muito para meter um chute na perna que acabei de bater fazendo com que Saeko caísse no chão com tudo.

─ Tá aqui a porra da fraca!─ Gritei, enfiando meu pé em seu estômago e em seu rosto até que ela respirasse com dificuldade. Certo...

─ Ei, vadia.─ Falei, me ajoelhando diante dela. Saeko não disse nada, apenas cuspiu sangue em minha bota. Revirei meus olhos e pressionei a sola da bota contra a bochecha dela.─ Quem é que tá atrás de mim? Você não é burra ao ponto de vir pra cima de mim sem ter alguém mandando em você. Então me diz, quem é que tá atrás de mim?

Saeko ficou em silêncio por um momento e eu jurei que ela tinha desmaiado mas a vadia tossiu, sangue atingiu minha outra bota e quase a chutei por isso denovo. Ela lentamente começou a rir, tossindo sangue.

─ É sério que você não sabe?─ Saeko perguntou. Revirei os olhos mais uma vez e pisei em seu rosto com ainda mais força, impaciente.─ Karma é uma vadia e sempre cobra, Aya. Uma pena pra você que ela não vai ter pena com você.

Não deu tempo para eu perguntar mais uma vez quando alguém me empurrou com força e meu rosto novamente afundou na lama. Grunhi, me levantando dali e pronta para ir atrás de Saeko mas.... Não havia mais nada.

Soltei um suspiro e me virei para a garota que continuava lá no lado do lixo.

─ E aí, quer beber ou não?

─ E aí, quer beber ou não?

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Sinners • Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora