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Ele ficou me olhando e me olhando, sem nem mesmo fazer questão de responder minha provocação, o que era revoltante pra caralho, admito

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Ele ficou me olhando e me olhando, sem nem mesmo fazer questão de responder minha provocação, o que era revoltante pra caralho, admito. Tá! Hiroki me disse para não provocar ele e nem ficar com gracinha, mas era impossível não fazer isso. E ver o olhar debochado que esse filha da puta me lançava com aqueles olhos roxos só me fazia ter mais voltade de flertar com ele, puta merda! Estava gritantemente óbvio que esse cara era um bosta que não valia absolutamente nada, além de ser um delinquente com uma puta reputação de merda, mas, ainda assim, ele era um puta de um gostoso, como negar isso?

Apenas observei o loiro se desencostar da parede e cruzar os braços enquanto dava passos calmamente na minha direção. Qualquer pessoa normal teria se intimidado com a forma que ele havia feito isso, aquele jeito arrogante e de quem facilmente acabaria com sua raça, mas eu apenas permaneci ali, parada, um sorriso malicioso crescendo nos meus lábios.

-Vai me dizer qual é seu nome?- eu cantarolei, me inclinando um pouco na direção dele. Estávamos tão perto que eu era capaz de sentir o cheiro do perfume forte que ele usava, além de poder observar melhor aqueles olhos roxos que nunca tinha visto igual em mais ninguém.

Ele me olhou por um tempo, parecendo avaliar se valia mesmo a pena desperdiçar saliva comigo, o que eu achei extremamente irritante, mas apenas permaneci olhando para ele, esperando.

-Rindou Haitani.- ele disse, lentamente, como se estivesse falando com uma criança. Eu revirei os olhos e estalei a língua, me afastando bruscamente, o que o fez franzir o cenho e piscar os olhos pela minha repentina mudança de humor.

-Certo. Toma.- joguei nele o dinheiro de Hiroki, sem nem mesmo me importar o suficiente em olhar para cara dele. Bem, se ele ia me tratar assim, o interesse automaticamente ia parar na puta que pariu!

Rindou apenas enfiou o envelope no bolso da calça e continuou me analisando, dessa vez parecendo menos arrogante e mais confuso.

-E você, qual seu nome, garota?- ele perguntou. Cruzei os braços e abri um sorrisinho para ele.

-Porque um delinquente tão cheio de fama quer saber?- eu cantarolei. Aquilo fez ele abrir um sorriso maldoso para mim, seus olhos brilhando em uma malícia cruel.

-Então você sabe quem eu sou.- Rindou soltou, se aproximando de novo de mim. Ah, droga, ele era mesmo um babaca, mas um babaca gostoso pra caralho.

-Quando te lancei aquela puta cantada foda no outro dia, não, eu não sabia. - admiti. -Agora eu sei. Me diga, você não cansa dessa vida de ser preso não?

Ele revirou os olhos antes de me olhar com deboche. Não me abalei com um olhar feio. Certamente, pelas belas histórias sobre ele e o irmão mais velho, não seria nada difícil para esse delinquente quebrar meus ossos, mas eu, por algum motivo (ou por ser muito louca), não estava com medo disso.

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