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─ Onde aquele porra tá levando ela?

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─ Onde aquele porra tá levando ela?

Ran me ignorou, agarrando meu braço com força o suficiente para eu saber que seus dedos ficariam marcados ali. Arqueei uma sobrancelha, erguendo a cabeça para encará-lo e não sinto vergonha em confessar que engoli seco ao me deparar com seus olhos roxos, eles pareciam ainda mais escuros, dominados pelo óbvio desejo que era refletido no sorriso crescente em seus lábios. Ah, caralho...

─ Ele levou ela para se divertir um pouco.─ Respondeu ele em um tom baixo demais, perigoso demais. Semicerrei os olhos na sua direção e os revirei.

─ É melhor aquela garota ficar bem, ou você perderá o irmão, Haitani.─ Rosnei, me liberando de seu aperto com um movimento brusco, sem tirar os olhos do homem que apenas alargou seu sorriso, lambendo os lábios por um momento quando seus olhos analisaram a roupa que eu vestia. Imbecil do caralho.

Revirei os olhos mais uma vez, me virando e arrancando a taça colorida que havia nas mãos da primeira pessoa que vi, ingeri o líquido em um único gole e me vi tentada a jogar a taça bem no meio da testa de Ran quando lhe dei as costas, mas nem cheguei perto de adentrar novamente naquele mar de gente quando meu braço foi puxado. Revirei meus olhos, e realmente tentei socar Ran mas ele segurou meu pulso sem desmanchar aquela porra de sorriso desgraçado enquanto me puxava para perto, colando nossos corpos.

─ Relaxa, Rindou sabe como divertir.─ Sussurou ele. Talvez posso ter me sentindo levemente tonta com seu hálito que parecia uma mistura de cigarro e café, ou talvez tenha só sido a forma que um de seus dedos deslizou da minha bochecha até um ponto específico do meu pescoço, tão cheio de malícia que meu corpo se arrepiou.

Engoli seco, sentindo aquela maldita dificuldade de respirar notando que seus lábios estavam perto demais, claramente com intenção completamente diferentes daquele mero roçar de lábios que aconteceu na lanchonete no dia anterior. Notei quando seus olhos pareceram se escurecer ainda mais quando sua mão largou meu braço para agarrar minha cintura, arrastando ela lentamente, posicionando-a muito perto da minha bunda.

─ O que foi, Takahashi?─ Soprou contra meus lábios, piscando os olhos com uma lentidão provocativa e inclinando a cabeça para o lado.─ O gato comeu sua língua?─ Me mantive quieta quando um dedo de sua outra mão se aproximou da minha boca, erguendo o lábio superior para analisar meus dentes.

Pisquei meus olhos, soltando um riso incrédulo e erguendo uma mão que logo agarrou o pulso de Ran, afastando seu dedo imundo da minha boca. Ele não disse nada, apenas me puxou para ainda mais perto. Agora, meus seios estavam colados em seu peitoral e eu sabia muito bem que ele poderia senti-los completamente pelo simples detalhe que não me encontrava usando sutiã nenhum. Ran ergueu uma sobrancelha, seus olhos roxos fitaram meu busto por um instante.

─ O que foi, Haitani?─ Sussurei, erguendo uma mão e tocando em uma de suas tranças com a ponta dos dedos.─ Agora que não somos mais crianças, simplesmente quer me foder?

Sinners • Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora