☪ . ☆ TWENTY FOUR ☆ . ☪

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Soltei um suspiro, passando as mãos por meus curtos cabelos enquanto saltava para fora da lanchonete com uma mão em frente à curta saia que eu usava, afinal não queria que ninguém visse minha calcinha, mesmo que o dia tenha se resumido em dar tapa...

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Soltei um suspiro, passando as mãos por meus curtos cabelos enquanto saltava para fora da lanchonete com uma mão em frente à curta saia que eu usava, afinal não queria que ninguém visse minha calcinha, mesmo que o dia tenha se resumido em dar tapas e lançar olhares assassinos para os malditos velhos que sempre vão para a lanchonete pra tentar espiar por debaixo da minha saia quando eu me inclinava por cima do balcão para pegar algum pedido que Mariko deixava um pouco longe demais, algo que eu tava começando a achar que era sido feito com aquela intenção.

─ Dia difícil?─ Pisquei meus olhos e virei minha cabeça para encarar o homem encostado no beco das portas dos fundos da lanchonete, oculto pelas sombras. Franzi o cenho para ele. Nem em mil anos pensei que um idiota como aquele teria a coragem de aparecer uma segunda vez na minha vida.

─ Não acho que isso seja do seu interesse.─ Falei, guiando meu olhar até minha bolsa, enfiando uma mão lá em busca do meu celular. Eu precisava ligar para Asuka, avisar que passaria na boate em que ela estava trabalhando como stripper para resolver algo com a ajuda dela.

─ Pensei que você não se meteria nessas coisas, me lembro que você negou ajudar Izana na Tenjiku por não querer mais saber de delinquentes.─ Masayasu saiu das sombras. E ele não havia mudado nos últimos anos, ainda mantinha os cabelos pintados em um tom forte de rosa e seus olhos estavam vermelhos, indicando que ele estava drogado.

Revirei meus olhos, discando o número de Asuka e guiando o celular até minha orelha.

─ Falei que aquela merda ia dar nos dois mortos. E bom, eu estava certa.─ Ele apenas guiou um cigarro já aceso até seus lábios no mais profundo silêncio. Espreitei meu olhar na direção dele de forma desconfiada. O que esse merdinha quer comigo?

─ Você deveria ter aceitado entrar na Tenjiku.─ Ele disse, afastando o cigarro da sua boca.─ Assim você teria a proteção deles, ou pelo menos teria uma chance.

─ Eu não preciso de porra de proteção nenhuma.─ Falei, enfiando o celular na minha bolsa quando a ligação deu como celular desligado ou fora de área. Uma grande merda.─ E que porra você quer, Yasu?

O homem não disse nada por um instante, antes de sorrir.

─ Ela vai destruir você, sabe disso, não é? A traição tá sendo cobrada, Aya. Se eu fosse você, sairia do Japão enquanto ainda dá tempo.


 Se eu fosse você, sairia do Japão enquanto ainda dá tempo

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