As vidas de Aya Takahashi e Asuka Nakamura não eram, nem de perto, parecidas. Enquanto Aya lutava para sobreviver aos traumas do passado que insistiam em ainda atormenta-la, Asuka buscava, a todo custo, esconder quem ela era de verdade, em uma tenta...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
─ Kotaro, vou contar até três para você sumir antes que eu quebre a porra da sua cara.─ Falei, minhas costas pressionadas a porta fechada que anteriormente se encontrava sendo atingida pelo punho daquele imbecil do caralho. Caralho, aquela era para ser a porra da minha folga. Deveria ser um dia sem Haitani, confusões ou o constante lembrete que estão querendo minha cabeça. Mas claro que um imbecil da porra tinha que vir me perturbar.
─ Que porra tá rolando, Aya? Primeiro, você me bate e vai embora sem mais nada e agora parece que você tá andando com o Haitani!─ Ele gritou, atingindo a porta com o punho mais uma vez. Revirei meus olhos, enfiando as mãos em meus cabelos, os puxando levemente.
─ Não tenho porra nenhuma pra te dizer da minha vida! Nós somos porra nenhuma!─ Gritei em resposta. Ele bateu na porta mais uma vez.
─ Como não? Porra, sua puta, eu te dei tudo e mais um pouco!─ Suspirei, começando a ficar de saco cheio de toda aquela merda.─ Agora você me traí com a porra daquele Haitani! Sua puta, vou fazer você se arrepender.
─ Ah, você vai?─ Gritei, cheia de irritação.
─ Eu vou e você vai implorar para chupar meu pau de novo!─ Senti ele chutar a porta com força.
Um arrombado da porra! Como ele sequer ousava aparecer ali quando um dos imbecis que seguiam ele cegamente foi me bater por conta dele ser a porra de um caralho que nem ao menos era capaz de fazer alguém gozar? Sinceramente, eu fui guiada pela raiva que sentia quando escancarei a porta e encarei Kotaro com fúria. Ele me fitou, abrindo um sorriso nojento ao notar que eu só vestia uma camisola branca fina que com certeza lhe dava toda visão que quisesse de meu corpo.
Desviei do seu golpe quando ele avançou, foi fácil agarrar seus cabelos e afundar meu joelho em seu estômago fazendo com que ele perdesse todo seu fôlego. Kotaro caiu de joelhos, sua testa se chocou contra o piso de madeira do prédio e não consegui conter uma risada, no momento que me inclinei, enfiando uma mão nos bolsos das calças que ele vestia e agarrando sua carteira.
─ Implorar por seu pau? Quem você pensa que é, Kotaro?─ Falei, retirando as notas de dinheiro do objeto de couro e jogando dentro do meu apartamento. Meu pé se pressionou contra as costas do homem, mantendo-o no chão, jogando a carteira vazia bem em sua bunda.─ Você não é o fodão que aqueles paga-pau dizem por aí que é. No máximo, é um imbecil que se acha foda até encontrar alguém mais forte.
Sem me importar em ter cuidado, enfiei um pé no rosto de Kotaro enquanto adentrava novamente no meu apartamento para fechar a porta na cara do imbecil e ir adicionar as notas que roubei dele na minha carteira.
─ Você só fodia comigo, porque eu queria foder com qualquer um, até mesmo com um otário que nem você.─ E essas foi as únicas palavras que saíram por minha boca quando fechei a porta bem no rosto dele com força para que sei lá ele tivesse um nariz quebrado. Soltei um suspiro, me agachando no chão e pegando uma nota entre meus dedos.
