☪ . ☆ THIRTY SEVEN ☆ . ☪

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Sabia desde o início que sairia machucada quando resolvi me envolver com Rindou

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Sabia desde o início que sairia machucada quando resolvi me envolver com Rindou. Mas, às vezes, a gente fica com aquela esperança imbecil de que tudo vai ser diferente. Eu tive essa esperança imbecil de que Rindou pudesse ser algo além de um babaca do caralho. E agora, aqui estou eu, com vontade de jogar ele por uma janela apenas para esquecer do quão magoada ele conseguiu me deixar. Era impressionante uma porra dessas. Quando começo a pensar que talvez ele realmente goste de mim, que ele pode ser algo além de um merda do caralho, Rindou me mostra o quão equivocada eu sou quando penso que ele pode ser minimamente bom.

-Tô atrapalhando essa merda?- eu disse lentamente, apenas encarando Rindou e aquela garota que ele estava claramente tentando comer. Rindou ne olhou e, ah, sim, ele estava obviamente drogado, mas quer saber? Ele que fosse se fuder.

-Na verdade, sim.- ele disse sem nem mesmo tirar as mãos da garota. Eu dei uma risada sarcástica, sentindo vontade de bater nele. Mas não ia perder meu tempo, não com Rindou Haitani, nunca mais.

-Certo.- falei, passando a mão de forma nervosa pelo cabelo. Dei as costas para Rindou e não pensei nem mesmo duas vezes antes de sair daquela boate.

Deus, eu era uma otária mesmo. Deveria saber que nada de bom ia resultar disso, deveria ter percebido antes uma merda dessas. Mas fui burra, e agora eu que me foda.

Sou uma completa idiota do caralho mesmo. Fui atrás dele apenas para, sei lá, compartilhar com ele que eu tava feliz depois de fazer a matrícula na faculdade que sempre quis, no curso que sempre quis? Mas é, eu sou uma idiota mesmo. Não consigo parar de me sentir uma imbecil da porra, e não me importei com as lágrimas de raiva que estavam escorrendo pela minha bochecha.

Otária; eu era uma puta de uma otária do caralho mesmo. Estava tremendo de raiva, e nem sei dizer como voltei para aquela merda de apartamento onde tinha passado os últimos meses morando. Apenas sei que comecei a socar de forma nervosa todas as coisas que eu tinha dentro de uma mochila, desesperada para dar o fora dali.

Para onde eu iria? Bem, eu não sabia, sequer me importava. Sinceramente, morar na porra da rua ia ser melhor do que continuar ali, com dois delinquentes de merda, um deles me fazendo de otária esse tempo todo enquanto eu achei que significasse algo.

Eu queria desaparecer.

E, puta que pariu, não é que minha mãe tinha mesmo razão quando disse que, no fim das contas, eu não tinha como fugir?

-Que merda você tá fazendo?- Rindou disse, agarrando meu braço. Não fiz questão de olhar na cara dele antes de enfiar minha mão com força contra a bochecha de Rindou. Rindou se afastou, piscando os olhos, confuso.

-Não encosta em mim.- eu disse, terminando de fechar a porra da mochila. Olhei para Rindou. -Você tá no meio do caminho.

-Que porra, Asuka?- ele disse piscando os olhos lentamente. -Que porra tá fazendo?

Sinners • Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora