O Retorno do senhor Deus (parte 2)

mundo divino (9)

Um corpo quente pressionou sobre ele, e Bai Lixin ouviu a voz de Dijia reprimida com raiva, "Não venha mexer comigo de novo. Sair. Você me ouve?"

Ele desceu sozinho com uma missão em mente, mas este mundo estranho e hostil o deixou perdido. Ele podia ver facilmente o coração dos outros; preto com malícia no coração, azul com astúcia, rosa com boas intenções. E ao descer ao mundo, o Senhor Deus, assim como os deuses secundários que o saudaram, eram todos pretos ou azuis.

Era surpreendente que esses deuses, que mantinham a ordem do mundo, sentissem tanta repulsa por sua chegada.

No jantar daquela noite, ele estava entediado com seu vinho no estrado quando de repente foi atraído por uma luz dourada resplandecente no portão.

O brilho gentil e caloroso emanava de Eros.

Ele não pôde deixar de olhar para Eros mais algumas vezes antes de ser descoberto pelo Senhor Deus ao lado dele. Com certeza, quando ele pediu para visitar o Reino, o astuto Senhor Deus os deixou ir juntos.

Sentado no cavalo voador, a mão de Eros caiu em seus braços com tanta naturalidade e desenvoltura que ele não se ressentiu, embora a impedisse. Ele podia ver o brilho de bondade de sua alma com o canto do olho, mesmo sentado na frente.

Mas, de repente, a luz do canto do olho desapareceu violentamente, e a próxima coisa que ele sabia, ele foi atacado.

Aterrissando firmemente no chão, ele olhou para cima e viu que o brilho quente que emanava de Eros havia mudado para um rico verde escuro - a cor do desgosto.

Nojo? Até os olhos de Eros estavam adornados com nojo, como se ele fosse um sapo que quisesse comer um cisne branco. Heh, digno de ser um deus do amor. Até mesmo seus sentimentos internos podiam ser mudados e liberados com facilidade.

Ele era agradável para ele. Ele foi respeitoso diante do astuto Senhor Deus, mas voltou ao seu estado original quando eles deixaram o templo. Ele era tão traiçoeiro que era digno de ser um deus do amor.

Depois de afastar Eros com um raio, ele voou sem rumo e veio para esta tribo. Foi retrógrado, mas sincero o suficiente. O que eles dizem que odeiam, mostrou que era verde. Quando dizem que gostam, o que emana é rosa.

Dijia já se sentia um estranho neste mundo, então simplesmente permaneceu na tribo, pois não queria voltar para a montanha San Tuo.

Não demorou muito para que esse deus do amor grudasse nele novamente como um gesso.

Só que desta vez, ele apareceu com infinita boa vontade emanando de dentro mais uma vez. Um ouro puro.

Dois meses juntos, deixando de lado a coloração interior, a bondade que o Deus de amor mostrou a ele foi sem precedentes.

Ele era engenhoso, corajoso e diferente dos deuses elevados que eram gananciosos por riqueza e prazer. Escusado será dizer; todos

na tribo podia ver que Xin era muito próximo dele; uma proximidade que não era de irmão ou uma afinidade superficial entre um homem e uma mulher, mas sim uma proximidade que via o outro como único.

Era um olhar que o fascinava, que o fazia querer seguir a figura de Xin, fazê-lo olhar para ele com mais frequência.

Foi um olhar que o lembrou da segunda vez que se encontraram no Salão Principal. Xin olhou para ele com aquele mesmo olhar, um olhar de nostalgia e seriedade.

Nostalgia? Por quem ele era nostálgico através dele?

Seu ouro estava aberto para outro?

Finalmente, ele decidiu confessar a Xin, dizer-lhe que sabia quem ele era há muito tempo e dizer-lhe que, se quisesse, tentaria estar com ele mesmo que fosse apenas um substituto.