química bandida.

02.

Giovanna 🍃:

Depois de três anos fora do Brasil, tentando realmente me recuperar de tudo,agora estou de volta.

De volta ao rio de janeiro,ao lugar onde eu nasci,cresci,amei e sofri.

Durante esses três anos eu aprendi que ficar sozinha nem sempre é ruim.

Eu amadureci.

Eu mudei.

E agora eu me amo. Me amo como nunca me amei.

Eu vivi como nunca tinha vivido. Viajei,estudei, conheci pessoas novas e o principal de tudo,eu me cuidei,me cuidei tanto fisicamente,como psicologicamente.

Agora eu posso dizer que sou uma nova mulher.

Posso dizer que me amo e sei do meu valor.

Que sei como entrar e sei como sair.

Sei que nem todos merecem a Giovanna que eu me tornei e sei que nem todos merecem o meu tempo.

Suspirei feliz assim que desci do avião e fui até a esteira de bagagem pegar as minhas malas.

Depois de uns 30 minutos consegui pegar as minhas malas e fui em direção a mulher que fica responsável por guiar as pessoas até seus carros.

Já estava cansada de ficar esperando, minhas pernas estavam doendo e eu estava com fome.

Bufei já estressada vendo a mulher na maior cara de bunda e fazendo as coisas na maior lerdeza.

Xxx: tem como agilizar aí o processo? - a mulher na minha frente perguntou já estressada.

Vi que ela estava com um bebê no carrinho que parecia já estar ficando estressado com toda a demora também.

Xxx²: tenha paciência senhora - a mulher do outro lado do balcão falou - não é só a senhora que precisa ser atendida, ainda tem muitas pessoas.

Xxx: por isso mesmo, minha linda - falou no deboche - eu estou com filho pequeno e se você adiantasse eu iria agradecer. Agora fica aí fazendo as coisas na ruindade e na preguiça.

A mulher ignorou ela e ficou mexendo nos papéis. Não demorou muito e o bebê começou a chorar e se espernear.

Xxx: ô filho,agora não - falou balançando o carinho,mas isso só fez ele chorar mais - vem cá - colocou as bolsas no chão e pegou ele.

Ficou balançando ele na intenção dele parar de chorar,mas não estava adiantando. As pessoas à nossa frente começaram a resmungar e mandar a mulher fazer o menino parar de chorar.

Giovanna: quer que eu tente? - chamei a atenção dela que me olhou sem entender - se você quer que eu tente acalmar ele.

Xxx: não vai adiantar,ele está enjoadinho - sorriu sem ânimo e suspirou cansada.

Vi que ela estava segurando o choro e o bebê começou a querer descer do colo dela.

Giovanna: não custa nada tentar - sorri amigável e ela suspirou concordando,peguei ele no colo que parou de chorar um pouco e me olhou todo curioso - como é o nome dele?

Xxx: Arthur - sorri.

Giovanna: oi Arthur,tudo bem? - perguntei com um sorriso e ele virou o rostinho de lado,como se estivesse me analisando - você é lindo,sabia?- cheirei a bochecha dele que soltou uma gargalhada.

Xxx: é,eu acho que ele gostou de você - sorriu - meu nome é Ângela - se apresentou.

Giovanna: o meu é Giovanna - falei e olhei para o Arthurzinho que colocou a mão no meu rosto - quantos meses ele tem?