48.

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Caccini 🌀:

Ri olhando para a Giovanna que me olhou toda assustada com os cabelos grudados no rosto e coçando o olho.Neguei me aproximando dela e coloquei meus dedos na parte de cima e na parte de baixo do olho dela, soprando em seguida.

Olhei ao redor e tinha umas pessoas olhando para ela e rindo também.


Caccini: parece uma criança que nunca viu água - ri  negando.

Giovanna: a culpa não é minha,a onda que veio com tudo me derrubando - riu também.

Caccini: quando for mais tarde vai tá toda dolorida - neguei e ela riu já se virando para entrar no mar de novo - vai pra onde? - puxei ela que me olhou toda convencida.

Giovanna: nadar , né - ergui a sobrancelha.

Caccini: e tu sabe nadar desde quando? - perguntei rindo e ela fez careta.

Giovanna: você entendeu - deu língua e ia se virando de novo.

Caccini: tá bom já,fia - neguei e puxei ela - hora de almoçar já, bora. Tá pior que a lisa. - falei e ela bufou.

Se deixar, ela passa o dia todinho na água pulando,tá achando que é golfinho.

Giovanna passou na minha frente toda emburrada e fui indo atrás dela,já estávamos chegando perto do quiosque quando ela tropeçou e quase ia levando uma queda. Segurei ela rápido e olhei pra cara dela rindo.

Caccini: fica fazendo birra ,olha o que acontece.

Giovanna: se eu tivesse continuado na água isso não ia acontecer - concordei debochando sabendo que ele cai mais na água do que em terra firme.

Chegamos no quiosque e fizemos nossos pedidos,e enquanto a comida não chegava fiquei provocando a Giovanna,até ela se irritar.

Giovanna: para- falou irritada e ri puxando o cabelo dela pra trás de novo - cê tá atentado hoje, né? - bateu na minha mão.

Caccini: ô sem agressão, bárbara  - puxei de novo e senti ela bater na minha perna por baixo da mesa. 

Giovanna: sai, Matheus.

Caccini: que Matheus o quê - olhei pra ela - vou procurar saber quem é esse maluco,vai vendo.

Giovanna: se encontrar me fala - falou com um sorriso e fiquei sério - ué, você que começou a brincar - falou rindo e puxou meu rosto para me beijar.

Caccini: vai beijar o Matheus - virei o rosto.

Xxx: eu aceito - escutei uma voz atrás de mim e virei vendo um maluco nos olhando com um sorriso. - prazer, Matheus - se aproximou e fiquei encarando ele sério. Doidinho pra morrer afogado essa porra.

Caccini: e quem falou contigo?

Xxx: e você num mandou ela beijar o Matheus? - riu - posso virar o Matheus pra essa pitelzinho.

Caccini: e eu posso virar o soco na tua cara, filho da puta - arrastei a cadeira pra trás e me levantei, fazendo a Giovanna se levantar também.

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora