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Caccini 🌀:

2 semanas depois...

Martins: larga de mão, porra.

Caccini: largar de mão é o caralho,tá maluco? Foi o Dino, porra. O Dino.

Martins: já foi, ele não volta mais.  Você quer arrumar uma guerra que pode te prejudicar no final,e me prejudicar. Prejudicar nossa família.  Pensa,Caccini. 

Caccini: tu acha que eu vou deixar isso passar batido? Mataram o Dino dentro da casa dele enquanto ele jantava,eu vou vingar a morte dele. Ele era da família, porra. - passei a mão na cabeça e o Martins negou. 

Martins: tu acha que eu não sei? Eu tô sentindo pela morte dele,quero vingança também, mas não agora. Eu acabei de voltar pra minha família, quero ver a lisa e o meu menor crescer.  Eu não posso arriscar agora. 

Neguei passando a mão na cabeça de novo e enchi meu copo novamente, bebendo tudo de uma vez e sentindo descer rasgando.

Mataram o Dino, mataram o cara que ajudou na minha criação depois que meu pai morreu.

Eu nunca vou esquecer de todos os ensinamentos dele, de cada palavra dita,principalmente no dia que ele passou a máfia para o meu nome,meu poder.

Flashback on:

Caccini: porque disso agora? - cruzei os braços encarando ele que deu um sorriso de lado.

Dino: eu preciso me divertir - neguei - vai ficar fazendo mordomia agora? Acabou, essa é a minha decisão e você só precisa falar sim.

Caccini: maior folgado o senhor- ri - quer se divertir e jogar a máfia nas minhas costas? Já não basta eu fazer tudo que tu manda?

Dino: eri già il nuovo capo senza saperlo - suspirei- quer que eu traduza também? - perguntou irônico e neguei. 

(  você já era o novo chefe sem saber)

Dino: Já estou velho, tenho que descansar, tirar férias e me divertir com as mulheres. agora você será o mais novo e oficialmente o chefe da máfia, não estarei mais no poder, porque você estará no poder. Eu confio em você, Marcos Caccini. - falou e se aproximou me dando um abraço- tu sei il mio ragazzo d'oro.
(você é meu menino de ouro.)

Falou a última parte se afastando e olhando no meu olho.

Dino: eu confio em você e sei que você vai fazer o seu papel de chefão.

Caccini: e vou - sorri de lado e ele me olhou sério concordando e se virando.

Dino: un brindisi al nuovo capo - me entregou um copo e bebeu o levantou o dele.
(um brinde ao novo patrão)

Flashback off:

Mataram ele na própria casa,enquanto ele jantava e eu não vou deixar a morte dele passar batido. 

Martins:  isso é um tiro na testa,os Tríade são fortes. - voltei minha atenção pra ele.

Caccini: e tu acha que eu não sou? Eles que começaram essa guerra, agora eles que aguentem. Ninguém mexe com a minha família e acha que vai passar batido.

Martins: pensa na Giovanna,caralho.  Pensa no filho de vocês. - desviei meu olhar e sentei no sofá- porra, caccini, vocês vão se casar daqui a dois meses e quer mesmo arriscar?

Giovanna: oi,gente- levantei o olhar e ela vinha entrando na sala,desci meu olhar olhando ela por completo e parei o olhar na barriga dela.

Parecia ter crescido mais desde as últimas duas semanas.

Giovanna: credo,que clima - fez careta e se aproximou me dando um selinho- oi,morto vivo. - falou com o Martins e puxei ela pra sentar no meu colo,colocando a mão na barriga dela.

Martins: fala, psicopata - falou passando a mão na nuca - tá acabada,hein.

Giovanna: me erra,Martins- deu dedo a ele - o que aconteceu, hein? vocês estão estranhos - me olhou e passou o braço no meu pescoço.

Caccini: nada não- suspirei- como foi o trabalho?

Giovanna: tranquilo- fez careta- só tô com fome.

Caccini: dona Fátima deixou comida pronta, deve tá quente ainda. Ela acabou de sair.

Martins: você só come também, né? - falou pra Giovanna debochando. 

Giovanna: deixa de ser chato, menino- levantou bolada e soltei uma risada junto do Martins - vou tomar banho que ganho mais.

Martins: e tu toma banho? - perguntou e ela mandou dedo pra ele,e saiu em direção às escadas.

Caccini: deixa minha mulher em paz - levantei e bati na cabeça dele,indo em direção as escadas.

Martins: e tu vai pra onde também?

Caccini: só não vou ficar olhando pra tua cara. Ah,e já pode meter o pé- parei no meio da escada e virei falando.

Martins: qual foi? - riu - vou vir almoçar aqui com a tropinha - ergui a sobrancelha.

Caccini: te convidei por acaso?

Martins: não preciso disso, amor - mandou beijo e dei uma encarada legal dele que soltou uma risada- não se preocupa que a Giovanna não escutou.

Caccini: tá brincando com a sorte,né?- perguntei serin mesmo. - daqui é só um retão na cara.

Martins: se ficar puto é pior,vida - falou rindo e me abaixei pra pegar a sandália, só escutei sua risada e ele saiu correndo em direção à porta de saída. 

Filho da puta.

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