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Martins:

2 semanas depois:

Já faz duas semanas que pegaram a lisa e até agora não conseguimos resgatar ela.

Chegamos perto várias vezes,mas sempre acontecia alguma coisa. Os Schiller também são inteligentes,eles não são bobos e sabem usar várias estratégias.

Mas agora é pra valer. Eu não sei onde eles estão,se continuam aqui no Rio,o que é quase impossível,mas eu sei de uma coisa que eles querem .

A minha cabeça ou a do Caccini,e eu vou me entregar para eles.

Eu não vou deixar minha princesa na mão deles nem mais um dia.

Martina vive passando mal e só dorme a base de remédios,fora o tiro que ela tomou próximo ao peito que tem que ter bastante cuidado para não abrir os pontos.

E ela sempre quer tá participando de todas as reuniões e das tentativas de pegar a lisa de volta,mas eu e o Caccini achamos melhor não.

Já que da última vez chegamos tão perto de pegar a lisa que conseguimos ver ela,e ela ainda nos chamou com os olhos cheios de lágrimas.

Então é por isso que eu não posso deixar ela mais nenhum dia com eles,estou entrando em contato com o Schiller por e-mail,mas vou ver se consigo o número dele e vou marcar de me encontrar com ele para negociar.

Negociar a minha vida pela da minha filha.

Ninguém sabe disso,não contei para ninguém porque sei que não iriam concordar,então estou fazendo isso na sapatinho.

Martina: nada ainda? - escutei sua voz e virei vendo ela com os olhos inchados.

Martins: estamos perto - falei e ela suspirou.

Martina: vocês não podem não me deixar participar do resgate da minha filha.

Martins: é pela sua segurança - ela negou.

Martina: e não existe a sua segurança? Não existe a segurança do meu irmão? Não existe a segurança da nossa filha?

Martins: existe , Martina,mas eu não posso arriscar a sua vida também. Eu vou dar um jeito nisso e a lisa vai voltar para casa bem.

Martina: e você? - olhei pra ela - e você vai voltar bem? - perguntou dessa vez mais baixo.

Martins: o que só importa agora é a lisa e a segurança dela ,e a sua segurança. Só isso - falei e ela negou.

Martina: você não pode pensar assim - negou e deixou uma lágrima descer - você é a nossa família,todos tem que está bem e juntos.

Martins: e vamos está - levantei.

Martina: promete? - concordo.

Martins: não importa a distância - beijei a testa dela e ela me abraçou.

Martina: cadê minha mãe?

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora