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Caccini 🌀:

Cheguei em casa e fui direto para a sala das câmeras,onde fica um cofre com alguns papéis.

Estava atrás de uns documentos antigos, precisava achar alguma pista do Schiller. Essa história toda não tem nenhuma lógica para mim,sem pé e muito menos cabeça.

Martins não pode ter morrido assim e se ele morreu mesmo porque não entregaram o corpo, porra. Nem que tivesse sido só a cabeça dele,ou o resto daqueles pedaços de corpo cortados que eles mandaram.

Eu preciso achar alguma coisa, nem que seja a certeza que ele está realmente morto.

Fiquei não sei quanto tempo ali,até eu finalmente achar uma pista.

Caccini: é isso, caralho - falei pra mim mesmo e soltei um sorriso - é aqui. - levantei com os papéis e saí da sala subindo para o meu quarto.

Guardei eles em uma outra pasta,a qual eu vou levar na minha viagem para a Itália e desci novamente para a sala. Precisava tomar alguma coisa,então fui para a parte onde fica as bebidas.

Enchi o copo, peguei a garrafa e fui para o sofá. Estava bebendo de boa quando senti algo vibrar no bolso da minha calça, puxei o celular e vi que era uma mensagem da Joana.

Bufei ignorando o que ela tinha mandado e fui ver se a Giovanna tinha mandado alguma coisa,mas ela não tinha mandando nada.

Suspirei negando e passei a mão na cabeça.
Estamos meio afastados com tudo isso,sei que eu estou distante,passo a maior parte do tempo na rua,mas ela também tá um pouco chatinha.

Tô ligado que ela me quer mais presente,assim como antes,mas ela também tem que me entender.

Assim como eu sempre tento entender ela.

Estava digitando uma mensagem para ela,mas achei melhor não mandar nada por agora. Outro dia conversamos.

Senti meu corpo pinica e neguei com a cabeça levantando, e indo pegar algum cigarro. Não queria usar nada agora. Peguei meu cigarro e estava indo para a parte de trás da casa fumar,só que estava chovendo muito.

Suspirei e acendi o cigarro ali mesmo na cozinha, fumando enquanto olhava os pingos d' água caindo na piscina.

Soltei a fumaça de cigarro para cima olhando para o seu céu e vi quando deu um trovão, sorri de lado e lembrei que a Giovanna tem medo.

Ia pegar meu celular para ligar para ela,mas assim que eu estava digitando os números, apareceu o nome dela na tela do meu celular. Ela já estava me ligando.

Atendi a ligação dela e esperei ela falar alguma coisa.

Ligação on:

Giovanna: onde você tá? - perguntou com a voz baixa e deu para escutar o barulho da chuva mais alto. 

Caccini: onde você está? - refiz a pergunta para ela estranhando o barulho forte de chuva.

Giovanna: amor, responde logo - assim que ela terminou de falar deu outro trovão e escutei seu gritinho de medo - por favor.

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora