93.

2.1K 173 13
                                    

Martina:

Martins: vai ficar nessa? - perguntou assim que entramos em casa.

Monalisa e Marcelo tinham ficado na casa da Giovanna, vão dormir lá.

Marcos tinha dado duas opções, a primeira era deixar as crianças dormirem lá e eu e o Martins se resolver, e a outra era trazer as crianças para cá e aproveitar a noite com a Giovanna.

Eu amo meus filhos e meus sobrinhos,mas aqueles 4 juntos e na energia que eles estão hoje, não iria dar.

Ainda mais hoje que estou com a cabeça quente por várias coisas.

Martina: nessa, o que? Acabamos de chegar. - suspirei indo até a cozinha e ligando a luz.

Martins: tô cansando de tentar explicar um bagulho que não aconteceu- falou vindo atrás- tá ficando chata já essa situação. 1 mês, cara.

Martina: se você está cansado imagine eu,porque sou eu que estou sendo exposta,de certa forma, a essa ridicularidade.

Martins: mas não aconteceu nada - passou a mão no rosto- tem como você entender e confiar em mim?

Martina: tem como você me entender? - falei estressada- é a mesma garota que saiu a história que você tinha me traído,Martins. A mesma garota que fez a gente se separar há um tempo atrás, a mesma que inventou todas aquelas mentiras.

Martins: só que eu não traí você, muitos menos com ela. E você sabe disso, sabe que aquela história foi toda uma armação e ela foi punida pelas mulheres da máfia. Fora que isso já tem tempo, estávamos na fase de amadurecimento, no começo do namoro.

Martina: é,Martins,sobre esse ponto já tem tempo. Mas o problema é o agora, vocês estavam juntos no mesmo local e não foi só uma vez. Foi duas vezes no mesmo local.

Martins: coincidência

Martina: coincidência? - ri passando a mão no rosto- então é muita coincidência mesmo, porque vocês no mesmo lugar duas vezes - concordei rindo. - fora que até seu número ela arrumou, aí é que a coincidência aumenta mesmo,né?

Martins: todas as vezes que eu vou sair sem ser com você, que isso só acontece quando é para resolver alguma coisa da máfia, eu sempre aviso, principalmente o local. Você acha mesmo que se fosse para eu se encontrar com  outra mulher,eu iria dar esse vacilo? Não fode.

Martina: a primeira vez tudo bem,poderia sim ser uma coincidência, mas na segunda vez? - ri - não tem como,cara, sério, não tem. E outra, como ela iria arrumar seu número? Me diz.

Martins: eu não sei,não sei como aquela filha da puta arrumou meu número, não sei como ela sabia onde iria ser o local para eu resolver as coisas do trabalho. Eu só sei que eu não marquei de me encontrar com ela e muito menos iria dar meu número para uma pessoa que já fez mal a gente,ao nosso relacionamento.

Martina: eu também não sei,Martins. - suspirei dando de ombros- só sei que estou cansada de toda vez chegar fotos no correio de vocês no mesmo local. Não sou mulher para ficar aturando essas coisas.

Martins: olha tudo que a gente já passou para está juntos, já nos separamos uma vez bem lá no começo de onde tudo começou, voltamos, tivemos dois filhos e formamos uma família. Tu acha mesmo que eu iria vacilar agora? Não vacilei antes,nem quando tudo era só mato e tu acha que agora eu iria vacilar?

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora