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Giovanna 🍃:

Olhei para o Marcos que ainda estava de cara fechada e soltei uma risada. Ele ficou todo bolado porque o resultado do exame de sangue não saiu logo.

Giovanna: cê fica lindo boladinho assim- ri e ele me encarou- para com isso, vida.

Puxei o rosto dele pra dar um beijo e ele segurou minha cintura apertando de leve. 

Caccini: maior pilantra aquela enfermeira, querendo me passar a perna- negou bolado e soltei uma risada.

Giovanna: para de ser assim, cara- ri e abracei ele.

Caccini: vai querer comer mais alguma coisa? - neguei- vamos voltar pro hospital então, daqui a 10 minutos  você vai ser atendida. 

Concordei e fomos para o carro, viemos em uma lanchonete aqui perto do hospital, nem tinha pra que vim de carro.

Marcos foi o caminho todo até lá falando mal da enfermeira, que ela tava passando a perna nele e não ia ficar assim. 

Deixei ele falando sozinho e passei a mão por cima da minha barriga, nem tinha tamanho ainda, só estava aquele inchaço no pé da barriga. Fiquei pensando em nomes para colocar no bebê caso fosse menino, e já sei que o Marcos vai querer que comece com M.

Mas se for só com a letra M eu vou ficar excluída, então tem que ter minha letra também. 

Caccini: pegar meu dinheiro de volta- escutei ele resmungar baixinho e encarei ele,que já estava estacionando o carro.

Giovanna: que dinheiro? - perguntei e ele não respondeu, só tirou o cinto e abriu a porta do carro saindo. 

Continuei no carro e cruzei os braços encarando ele vir abrir a porta.

Giovanna: você não comprou a enfermeira,né?

Caccini: você não falou nada sobre comprar, só falou sobre ameaçar- falou e tirou meu cinto- vamos?

Olhei indignada para ele e sai do carro, fechei a porta e sai na frente.  Às vezes eu acho que o Marcos não pensa,já pensou a mulher não aceitar e denunciar ele?

Meu Deus. 

Caccini: vai ficar com raiva? - chegou do meu lado.

Giovanna: faz o que você quiser - bufei e ele riu.

Caccini: você não pode se estressar, se não passa pro bebê- falou e colocou a mão na minha cintura- sem estresse, dona. 

Ignorei ele e entramos no hospital, subimos para a parte onde faz os ultrassons e sentei na cadeira para esperar minha vez.  Pedi meu celular pro Marcos e fiquei mexendo, enquanto ela falava com o bebê. 

Caccini: olha lá aquela,pilantra- levantei o olhar e vi a enfermeira falando com uma mulher.

Giovanna: você não vai lá,né? - perguntei,mas ele já estava se levantando - se você me fizer passar vergonha, eu não falo mais com você. 

Caccini: coisa rápida- me olhou e neguei- 5 minutos, não passa disso. 

Suspirei e ele foi até ela,que olhou assustada pra ele,mas logo sorriu.  Cruzei os braços e ele falou alguma coisa para ela,que concordou rápido e eles entraram em uma sala.

Levantei para beber água e quando terminei de beber,chamaram meu nome. Já estava pegando meu celular para mandar mensagem pro Marcos, quando vi ele vindo na minha direção com um sorriso. 

Giovanna: achei que ia demorar mais,já me chamaram.

Caccini: eu falei que não ia demorar- sorriu- consegui meu dinheiro de volta e o resultado do exame. 

Neguei e fomos para a sala, dei bom dia ao médico e ele começou a fazer algumas perguntas para mim ,depois mandou eu deitar na maca e baixar um pouco a minha calça. 

Baixei minha calça até o pé da barriga e olhei para o Marcos que sorriu de lado passando a mão na cabeça. O médico colocou um gel na minha barriga e começou a passar o aparelho na minha barriga. 

Médico: tem um bebê sim aqui - falou e dei um sorriso- vamos escutar o coração dele? - concordei e ele mexeu na tela.

Não demorou muito e logo um barulho alto tomou conta da sala,senti meus olhos arderem e logo as lágrimas desceram. 

Médico: coração forte esse - falou com um sorriso e sorri em meio às lágrimas, levantei meu olhar para o Marcos que estava com os olhos vermelhos.

Caccini: já dá pra saber o sexo? - perguntou com a voz rouca por segurar o choro e dei um sorriso.

Médico: ainda não, ele está com as pernas fechadas ainda- concordamos- mas não vai demorar muito para saber,você já está entrando para o terceiro mês. 

Concordei e ele foi falando mais algumas coisas,passou umas vitaminas e falou que o bebê estava bem e saudável. 

Depois de um tempo saímos da sala e eu estava com um sorriso todo bobo no rosto, tipo,agora é real mesmo.  Tiramos todas as dúvidas,eu escutei o coração do meu filho.

Caccini: coração dele é forte - falou com um sorriso- parece até um monte de cavalo correndo juntos.  - soltei uma gargalhada- tô te falando, nunca vi um coração assim.

Giovanna: pelo menos é forte,né- ri e entramos no carro- agora temos que contar pro pessoal, a lisa vai amar.

Caccini: minha mãe nem se fala- concordei e meu celular começou a tocar, olhei e era a tia Maitê. 

Giovanna: falando nela- mostrei a tela e ele riu. - oi,tia - falei assim que atendi e o Marcos ligou o carro saindo dali.

Comentem e deixem sua estrelinha,bjs!

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora