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Caccini :

Caccini: sem papo,só derruba - falei pelo celular e fiz sinal para já irem organizando as coisas- quem é esse?

Segurança: deu pra ver não, assim que cheguei maluco meteu o pé.

Caccini: vai atrás pra saber quem é esse e olha os passos dele aí, ver o que ele quer com a minha mulher.  Ele deve tá intrutado com o pessoal do neguinho. 

Segurança: pode deixar, patrão.  Só vou derrubar o maluco aqui e ir atrás do outro. 

Concordei mandando ele ficar de olho na movimentação e na Giovanna, mas de longe sem atrapalhar ela de se divertir e desliguei a ligação. 

Ligação off:

Nelton: quello che è successo?

(o que aconteceu?)

Caccini: nemici dietro la mia donna. - passei a mão na cabeça - Devo tornare al fiume. - falei e ele concordou. 

( inimigos atrás da minha mulher.
Preciso voltar pro Rio. )

Nelton: vai tranquilo, eu e o Morte terminamos as coisas por aqui. 

Morte: eu sempre termino as coisas- apareceu do nada fazendo piada com o próprio vulgo e encarei ele negando.

Caccini: tá mais pra defunto- virei e liguei meu celular mandando mensagem pro segurança que tá na segurança das meninas. 

Morte: só porque eu sou sua última opção? - revirei os olhos. 

Nelton: leva as coisas a sério- bateu na cabeça dele- dov'è la ragazza?

( onde está a garota?)

Morte: quarto ao lado- resmungou passando a mão na cabeça e meu tio levantou indo em direção a porta- pede pra mim levar as coisas a sério,mas não sabe que língua usa - negou. 

Nelton: eu escutei isso- virou encarando ele sério que desviou o olhar.

Morte: seu tio é um chatão, na moral- concordei e vi que tinha chegado uma mensagem falando que o jatinho já estava pronto-  vai pra onde? - perguntou quando me virei para sair.

Caccini: voltar pro Rio,tem alguma coisa estranha acontecendo. 

Morte: vou contigo- encarei ele - eu é que não fico com o teu tio e a doida daquela mulher, aliás, vai matar ela mesmo estando grávida?

Caccini: o filho não é meu e eu não disse que ia matar ela - falei saindo do quarto e ele veio atrás- se for vim comigo avisa meu tio. 

Falei e ele resmungou indo para o outro quarto, fui também para avisar que já estava indo. Abri a porta e vi meu tio apontando uma faca na cara da outra lá. 

Caccini: tô metendo o pé - ele concordou e a Joana me encarou chorando. 

Joana: Marcos ,eu não tenho culpa, eu fui forçada a fazer isso- concordei sem dá a mínima e olhei para o meu tio,ele concordou e eu saí do quarto.

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora