27.

4.2K 288 32
                                    

Caccini 🌀:

Acordei na maior dor de cabeça e fui direto tomar um banho de cabeça. Isso que dá beber demais.

Sai do banheiro com a toalha enrolada na cintura e peguei meu celular para ver se tinha alguma mensagem dela,mas não tinha nenhuma.

Olhei a hora e já ia dar 11:00 da manhã. Vesti minha roupa, passei desodorante e perfume,e sai do quarto.

Dona Fátima já estava na cozinha fazendo a comida,dei bom dia a ela e sentei na cadeira mexendo no celular.

Fátima: o que aconteceu,meu filho? - perguntou enxugando a mão no pano e me olhando toda compreensiva.

Caccini: nada não,dona Fátima.

Fátima: e por que dessa cara triste e cansada?

Caccini: minha vida não está muito bem não - ri - as coisas estão desandando, mas vou tentar consertar.

Fátima: é a Giovanna, né? - suspirei concordando - o que foi dessa vez?

Caccini: é tanta coisa que eu nem sei por onde começar,mas acho que o principal motivo é que ela acha que eu trai ela.

Fátima: e você traiu? - neguei - e por que ela acha isso?

Caccini: porque tinha uma marca de batom no meu pescoço - falei e ela me olhou estranho - mas eu nem sei como aquilo foi parar ali.

Fátima: como você não sabe como uma marca de batom foi parar no seu pescoço? - cruzou os braços.

Caccini: eu não sei - passei a mão no rosto - a senhora acha que eu iria trair ela? acha que eu ia deixar alguém beijar meu pescoço?

Fátima: eu acho que não. Mas se fosse eu no lugar dela também iria desconfiar, imagina um namorado meu chegar com uma marca de batom no pescoço e ainda falar que não sabe como aquilo foi parar ali? - suspirei.

Caccini: não sei o que falar para ela acreditar em mim. Pô,dona Fátima,eu nunca dei motivos para ela desconfiar de mim.

Fátima: você nunca deu motivos,mas sempre tinha alguém para infernizar o relacionamento de vocês dois. Qual a mulher que não ia desconfiar disso? Mesmo o namorado não dando motivos,não tem como não achar que não aconteceu nada quando se tem uma "prova" ali.

Caccini: eu não sei mais o que fazer,tem tantas coisas para resolver que eu nem sei por onde começar. Ainda tem o caso da Monalisa.

Fátima: no fim vai dar tudo certo, você só precisa de paciência - concordei - agora toma um pouco de café - falou já colocando o café na xícara.

Comecei a comer enquanto ela ia conversando comigo e me dando conselhos.

Fátima: e o filho é seu mesmo?

Caccini: é - passei a mão na cabeça.

Fátima: dona Maitê já sabe disso? - neguei - ela não vai gostar nada de saber que é dessa daí. Só vai ficar feliz porque vai ser mais um neto,porque de resto - ri.

Caccini: acho que só vou contar pra ela na próxima semana quando eu voltar.

Fátima: vai quando?

Caccini: terça ou quarta,tô vendo - falei e ela concordou.

Fátima: não é querendo me intrometer,mas eu não confio nada nessa Moana - olhei sem entender - a mãe do seu futuro filho.

Caccini: Joana,dona Fátima - ri.

Fátima: essa mesmo - suspirou - ela não me passa uma energia boa e eu não consigo confiar nela - concordei - e se ela tiver falsificado o exame?

Caccini: se preocupa com isso não - levantei - também achava que o filho não era meu,mas o exame deu positivo e o tempo que ela está grávida é o mesmo tempo que ficamos da última vez.

Fátima: não sei não,hein - falou preocupada - mas se você acha,não posso fazer nada. - concordei e dei um beijo na testa dela.

Caccini: vou indo, hoje o dia vai ser longo.

Fátima: toma cuidado,viu? - concordo - que Deus te acompanhe.

Caccini: amém - peguei meu celular e fui para a garagem.

Martins tinha falado que tem um negócio para me contar, parece que é sobre alguém que ele está desconfiando sobre as ameaças contra a Lisa.

Depois que eu resolver isso com ele,vou ir resolver sobre umas coisas que eu estou desconfiado e que talvez se encaixe sobre outras coisas.

E depois vou ir na casa da Giovanna, precisamos conversar.

Cheguei no local onde o Martins tinha marcado e ele já estava lá.

Caccini: o que você tem para contar? - perguntei assim que sentei na frente dele.

Martins: eu já sei quem está fazendo as ameças para a Monalisa.

Caccini: quem?

Martins: os Schiller - olhei para ele sério.

Caccini: tá brincando com a minha cara? O que essas porras querem?

Martins: vingança, Caccini. Eles querem se vingar do que a gente fez com eles a 10 anos atrás.

Caccini: vai tomar no cu - ri sem acreditar - 10 anos,10 anos e eles ainda querem se vingar?

Martins: tem outras coisas também - passou a mão na cabeça e suspirei.

Comentem e deixem sua estrelinha,bjs!

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora