58.

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Giovanna 🍃:

Giovanna: seu vulgo é morte? - perguntei rindo e ele cruzou os braços.

Martins: qual a graça? - ergueu a sobrancelha. 

Giovanna: não tem lógica, cara - ri.

Martins: claro que tem,você que é lerda - revirou os olhos - pra vocês eu tinha morrido, só que eu não morri, por isso o vulgo é morte - falou gesticulando.

Giovanna: ta bom,morto vivo - ri e fui levantar,mas acabei sentindo uma tontura e fechei os olhos. 

Martins: fica rindo do vulgo dos outros e tá passando mal,isso é o poder do meu vulgo. - fiz careta e sentei de novo esperando a tontura passar. 

Giovanna: eu tô com fome - olhei pra ele que deu de ombros.

Martins: não sou seu empregado- sentou na ponta da cama e pegou o celular- tenho que avisar que tu já acordou. 

Giovanna: por isso que eu prefiro o novo namorado da Martina- falei baixo, mas em um tom que ele escutasse e senti ele me encarar.

Martins: entendi não, repete aí - ri.

Giovanna: tem como você ir pegar alguma coisa pra mim comer? Eu tô com fome,sério mesmo. - forcei um sorriso e ele levantou.

Martins: brinca muito, cara - negou- antes tu era maior quietinha, agora tá toda psicopata.

Giovanna: para de me chamar de psicopata, morto vivo- me encostei na cabeceira da cama e senti minha cabeça doer mais - onde estamos,hein? - perguntei antes dele sair do quarto.

Martins:Atibaia,interior de São Paulo- concordei e ele se virou para sair.

Fechei meus olhos sentindo minha barriga embrulhar e minha cabeça dar chuchadas,suspirei e levantei da cama aos poucos para a tontura não voltar. 

Caminhei até a janela daqui do quarto e o céu já estava começando a clarear ,a vista daqui era linda e não tinha nenhum barulho.

Nelton: tá sentindo alguma coisa? - virei no susto quando escutei uma voz grossa, encarei o homem à minha frente e senti que já vi ele em algum lugar- sou o Nelton, tio do Caccini.

Giovanna: ah,sim - sorri lembrando de ter visto ele na casa da tia Maitê,na primeira vez que fui lá- eu tô bem.

Ele me olhou como se estivesse me analisando e só concordou entrando por completo no quarto, sorri nervosa e baixei mais o meu vestido.

Nelton: o que foi que aconteceu com você lá na boate? - se sentou na cadeira e ficou me encarando. 

Giovanna: ah,é...- cocei a cabeça e engoli em seco- acho que me drogaram e iriam me levar para algum lugar- falei andando até a cama e me sentei, colocando o travesseiro na minha perna. 

Nelton: você conhecia a pessoa? - concordei e ele balançou a cabeça- você já estava com a bebida, ou ele te deu a bebida?

Giovanna: ele me deu .

Nelton: e você aceitou assim tranquilo?

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora